Chegou ao fim a era Cristóvão Borges no Fluminense. Após sequencia de maus resultados, o treinador não aguentou a pressão da torcida e, por opção da alta cúpula de futebol tricolor, deixou o comando técnico da equipe na manhã desta segunda-feira (23). Após o empate diante do Tigres, no último sabado (21), por 1 a 1, deu-se fim a trajetória do treinador em Laranjeiras.

Pelo Fluminense, Cristóvão Borges esteve à frente do clube em 58 jogos, conquistando 28 vitórias, 11 empates e 19 derrotas. Aproveitamento menor que 55% durante sua passagem, o que foi um dos diferenciais para a demissão do treinador. O próximo comprimisso do clube no Campeonato Carioca será diante de Cabofriense, na próxima quinta, às 19h30. Marcão estará a frente no comando técnico nesta ocasião.

Campanha de altos e baixo e insatisfação da torcida

Cristóvão Borges chegou ao Fluminense sob medido urgencial. Renato Gaúcho acabara de ser demitido após a humilhante derrota diante do Horizonte-CE, na Copa do Brasil 2014. O novo treinador entrou no jogo decisivo, precisando de uma virada heróica. Com o sucesso, manteve-se até o Campeonato Brasileiro com um início empolgante. Vencendo e encantando os olhos, chegou a lutar pela liderança e sonhava concretamente com uma vaga na Copa Libertadores da América.

Entretanto, mesmo na boa fase, Cristóvão não agrava aos torcedores por suas substituições. Deixou a desejar em vários aspectos táticos, o que comprometeu a campanha do Fluminense no decorrer da competição. Terminando em sexto lugar, esgotou a paciência até mesmo de membros da comissão técnica, que queriam a demissão no fim do ano.

Peter Siemsen bancou sua permanência e renovou o contrato do treinador até o fim do ano, mas a pressão não permitiu que o mesmo cumprisse-o até o fim. Péssimos resultados no Campeonato Carioca, derrota em clássico e para times pequenos culinaram em sua demissão. O clube agora busca alternativas e nomes de futuros técnicos ainda não foram cogitados.

(Foto: Divulgação/Fluminense)