Após a derrota para o Palmeiras na tarde deste domingo (28), o Fluminense sofreu algumas críticas por parte da torcida por conta da venda do mando de campo para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. A torcida tricolor compareceu em menor número e os palmeirenses foram maioria no estádio, empurrando o time à vitória.

A venda do mando de campo do jogo contra o Palmeiras fazia parte de um pacote de seis jogos que foram vendidos para a empresa do ex-atacante Roni. O confronto deste domingo foi o terceiro - Flu já havia enfrentado o Corinthians em Brasília (16/6) e o Santos em Cariacica (22/6). O lucro dos seis jogos vendidos seria de R$4,5 milhões no total.

Por conta das críticas, a diretoria tricolor resolveu divulgar uma nota em seu site oficial (confira aqui) para explicar a situação. Apesar da venda de seis mandos, Peter Siemsen recuou com outros mandos, como o do jogo contra o Atlético-MG, que será em Edson Passos. O presidente tricolor declarou que o clube não precisaria ceder outro mando em troca deste. Além disso, foi explicado na nota que o clube pediu liberação ao COL para a utilização do Maracanã em outubro, contra Flamengo e São Paulo. Estes dois jogos também tiveram seus mandos vendidos.

Na nota divulgada na noite deste domingo, o clube explicou que tentou mandar o jogo contra o Palmeiras em Edson Passos, entretanto o pedido foi negado pela Polícia Militar por razão de todo efetivo ter trabalhado sem folga durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A direção do clube se reuniu com o comandante da PM no início da Olimpíada e ficou estabelecido que não poderia ter partida de futebol no Rio em agosto. Porém, abriram uma exceção para o jogo da próxima quarta-feira (31), contra o Corinthians, pela Copa do Brasil.

Confira abaixo a nota oficial:

"Ao contrário do que vem sendo divulgado, o Fluminense tinha a intenção de disputar a partida contra o Palmeiras em Edson Passos. No entanto, a Polícia Militar não pôde liberar este jogo para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro em razão de todo o efetivo ter trabalhado sem folga durante a Olimpíada. A direção do clube se reuniu com o comandante da PM no início dos Jogos Olímpicos e ficou estabelecido que não poderia ter partida de futebol no Rio em agosto. Abriram uma exceção para o jogo desta quarta, contra o Corinthians, pela Copa do Brasil.

Além disso, na semana passada foi enviado um ofício para o COL requisitando a liberação do Maracanã para os jogos contra Flamengo e São Paulo.

Comunicação Institucional FFC"