Em partida atrasada, que valeu pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, realizada em Edson Passos na tarde deste sábado (3), o Fluminense e Figueirense realizaram um jogo muito movimentado e recheado de gols e polêmicas.

O Tricolor bateu o Figueirense por 3 a 2 e, com o resultado, o Flu somou 34 pontos e ocupa a 8ª colocação a 3 pontos do G-4. Já o Figueira segue com 24 pontos e é ocupa a antepeníltima colocação. 

Na próxima rodada, o Fluminense faz clássico contra o Botafogo, quarta-feira (7), às 16h, horário de Brasília. Simultaneamente, o Figueirense recebe o Atlético-PR.

Primeiro tempo tricolor e polêmica no intervalo

O primeiro tempo da partida foi dominado pelo Fluminense e parecia indicar que o confronto seria tranquilo. Logo aos cinco minutos, bela jogada de Gustavo Scarpa pela direita, mas mandou para fora. O Figueirense, em situação muito complicada na tabela, encontrava dificuldades para responder. O Tricolor abriu o placar com Gustavo Scarpa, de cabeça, aproveitando cruzamento de Wellington, logo aos 14 miniutos da etapa inicial. Seis minutos depois, Scarpa cobrou escanteio, Cícero conseguiu escorar de cabeça e Gatito Fernandéz espalmou e o zagueiro Renato Chavez ampliou, aproveitando a saída desastrada do goleiro Gatito Fernandez. 

A partida seguiu favorável para o Tricolor. Aos 25, quase o terceiro gol: William Matheus cruzou pela esquerda e Gatito Fernández se atrapalhou, soltando no pé de Henrique Dourado, que tentou duas vezes mas parou no goleiro. Pouco depois, mais uma nova grande chance. Gustavo Scarpa realizou um excelente cruzamento Henrique Dourado que, livre, errou o cabeceio. Já nos acréscimos, Dourado teve mais uma grande oportunidade desperdiçada também de cabeça, desta vez após cruzamento de Wellington Silva, onde, sem marcação, finalizou em cima do goleiro alvinegro. 

No entanto, na ida para o intervalo, a partida deu lugar à polêmica: o meia Carlos Alberto, revelado no prórpio Fluminense, mostrou descontrole e brigou com vários jogadores em um lance que reclamou de Fair Play. O técnico tricolor, Levir Culpi, tentou contornar a situação, mas também acabou xingado pelo jogador. No fim da partida, o meia acusou o trinador tricolor de induzir que seus jogadores fossem violentos. 

Cabeça no lugar: segundo tempo recheado de gols

A etapa final, no entanto,  começou de forma oposta, com o Fluminense desatento e um golaço. Na volta dos vestiários, com a cabeça no lugar, o camisa 19 alvinegro diminuiu o placar com um golaço da intermediária aos três minutos. De fora da área, ele soltou uma bomba sem defesa para Diego Cavalieri. Sem ser ameaçado, o Figueirense cresceu e criou novas oportunidades. Aos 15 minutos, Ayrton cruzou na área e o zagueiro Nirley apareceu como elemento surpresa para tocar de cabeça e igualar o marcador: 2 a 2. A torcida tricolor, presente em grande número, após o lance, passou a pegar no pé de Diego Cavalieri. 

O Fluminense teve boa chance aos 23. Wellington deu ótimo passe para Marquinho, mas Gatito fechou bem o ângulo e conseguiu abafar o chute do tricolor. Mas o Figueirense continuava melhor. Aos 26, Rafael Silva, livre, bateu rente à trave. A partida, então, que parecia que já estava resolvida a favor do Fluminense tomou tom dramático e ficou aberta com os dois times disperdiçando muitas oportunidades. Menos Magno Alves.

O veterano entrou na metade da etapa derradeira à pedido da torcida, substituindo Henrique Dourado, e, aos 34 minutos, após bom cruzamento de Wellington, o camisa 20, com um "peixinho" e venceu o goleiro Gatito Fernandez. Foi o 124º gol de Magno com a camisa tricolor. Ele é o 9º maior artilheiro da história da equipe, ao lado de Washington.Já nos acréscimos, um gol de Nirley foi anulado por falta em Cavalieri. Os jogadores do Figueirense reclamaram muito e foram cobrar dos árbitros depois do apito final.