Mais uma temporada do vôlei se inicia e novamente o Rio de Janeiro está entre o seleto grupo dos favoritos, cuja jogadora mais experiente do grupo é a líbero Fabi. De uma Olimpíada como comentarista para as quadras do Ginásio do Tijuca Tênis Clube, a atleta de 36 anos joga há 11 pelo Rio de Janeiro e, na final do Campeonato Carioca 2016, não aconteceu o resultado mais comum dos jogos da equipe: a vitória.
Diante o Fluminense, na decisão do torneio, nesta quinta-feira (29), o time de Fabi perdeu por 3 a 2 (25/23, 13/25, 21/25, 25/20 e 16/14) e interrompeu a sequência de 12 títulos estaduais consecutivos. Ao fim da partida, a líbero conversou com a VAVEL Brasil e destacou a qualidade da partida “Independente do que a gente jogou, primeiramente tem que enaltecer o Fluminense. O time delas fez um grande jogo primoroso, lutou do início ao fim e a gente cometeu muitos erros. Sabíamos que a responsabilidade era nossa e jogar sem responsabilidade talvez tenha feito que elas acreditassem cada vez mais. O mérito é delas, pela grande partida que o Fluminense fez”.
A preparação para principal competição nacional é intensa e a atual campeã da Superliga participará da Supercopa contra o time do Praia Clube na próxima semana. Fabi mostrou tranquilidade em sua fala para o crescimento da equipe. “Agora é voltar para casa, trabalhar, treinar e tem muita coisa para acontecer ainda. A gente sabe que é o início de um ano, de um trabalho, onde a gente terá que trabalhar muito para poder chegar porque a gente já viu que o jogamos hoje não é o suficiente. Certamente o Bernardo vai à busca dessa melhora coletiva para fazermos melhores partidas”.
A multicampeã Fabi ainda demonstrou sua felicidade ao ver de novo um time de vôlei representante de um clube de futebol, relembrou a importância deste legado e prosperou o crescimento do número de participantes cariocas na Superliga.
“Um time de futebol retornando à Superliga deixa a gente muito feliz. O voleibol despertou o interesse do Fluminense devido a esse histórico de muitos anos vitoriosos e conquistas, o qual fez o tricolor montar um time. E que assim sirva de exemplo para outros times, que a gente possa ter cada vez mais times na Superliga.”