Em mais um treino no CT da Barra da Tijuca, nesta quarta-feira (26), Levir manteve sigilo sobre a equipe titular para a partida contra o Vitória, sexta-feira, no Maracanã. A tendência é que o técnico repita o time que empatou com o Coritiba no último domingo. 

Após um ano sem poder jogar no Maracanã, devido a Olimpíada, o Fluminense voltará ao estádio exatos 11 meses depois e necessita do apoio da torcida para que o time reaja e volte a brigar pelo G-6.

Pierre concedeu entrevista coletiva após o treino desta quarta-feira (26). O volante comentou sobre a volta ao estádio e pediu o apoio da torcida. “Maracanã é a verdadeira casa do Fluminense. O torcedor está acostumado. Claro, Edson Passos foi importante para a gente brigar pela vaga na Libertadores. Mas todos os jogadores estavam esperando esse retorno”, declarou.

Confira na íntegra a entrevista de Pierre:

Sobre o retorno ao Maracanã: “É a verdadeira casa do Fluminense. O torcedor está acostumado. Claro, Edson Passos foi importante para a gente poder brigar pela vaga na Libertadores. Mas todos os jogadores estavam esperando esse retorno. O ano foi complicado, com viagens e de não poder jogar no Rio. Haverá uma comodidade maior. Esperamos, no retorno, quebrar a sequência de maus resultados”.

Sobre o CT: “A estrutura é, sem dúvida, ótima. Tanto em campo quanto em recuperação aos atletas. Tudo bem que as obras ainda estão sendo finalizadas, mas a condição é boa. A preparação está boa, todo mundo focado. Temos de quebrar a sequência de resultados ruins. Precisamos voltar a vencer o mais rápido possível. Teremos o apoio do torcedor para poder encostar no grupo dos seis primeiros”.

Ansiedade da equipe: “Sim, ela bate. Temos de superar o momento de dificuldade. Tenho certeza de que o torcedor que for ao estádio vai nos apoiar. A chance de classificação é real. Os jogadores abraçaram o projeto do clube. Vamos nos entregar para conseguir isso”.

Dificuldade contra times do Z-4: “A dificuldade é do campeonato. Independentemente dos adversários que estão mal na tabela. Veja o exemplo do São Paulo: tem uma bela equipe e estava nessa situação. Ao jogar contra um adversário desse, a dificuldade é enorme. Não é fácil encarar o Coritiba lá. Claro que, pela circunstância de ter um jogador a mais, o resultado poderia ser melhor. Agora é foco total. A gente não vai iludir o torcedor: temos, sim, condições de classificar para a Libertadores”.

O Flu se acomodou após título da Primeira Liga? “Não. Não houve acomodação. Houve oscilação. É preciso ter regularidade no Campeonato Brasileiro. Ganhamos três jogos e depois passamos quatro jogos sem vencer. Apesar das derrotas, o futebol não foi abaixo. Os jogos foram competitivos. Pecamos nos detalhes. Não há tempo para lamentação. Vamos reagir. Respeito o Vitória, mas temos a grande oportunidade de voltar a ganhar”.

O que muda com a escalação do Douglas? “Tivemos oportunidades de jogar juntos. Tanto eu com Douglas e nós dois com Cícero. O time está adaptado. Levir faz alterações, que surtem efeitos. Douglas é jogador de qualidade. Seja qual for a escalação, o time vai se doar para buscar a vitória”.   

Sobre os gols sofridos: “É o detalhe. É claro que houve algumas falhas pontuais. Trabalhamos para corrigir. Ninguém entra em campo querendo errar. Levir fala, nos cobra. Esperamos ter o equilíbrio de ataque que marque e a defesa que não fora”.

O que falta para o time passar confiança? “O que passa confiança é a vitória. Mas temos de analisar o contexto do ano. Foi difícil. Não tivemos casa. A torcida em Edson Passos abraçou a ideia. Mas o ano foi complicado. Mesmo assim, nos superamos. Podemos terminar a temporada classificado para a Libertadores”.

Recado ao torcedor: "É confiança. Os jogadores acreditam. O elenco, em momentos de pressão, deu resposta. Espero que o torcedor vá na sexta e nos incentive. Vai encontrar um time aguerrido e em busca da vitória".