O casamento entre o Fluminense e a empresa canadense Dryworld, responsável pelo fornecimento de materiais esportivos ao clube carioca, deve mesmo terminar nos próximos meses. Logo após ser eleito, Pedro Abad comentou a relação entre o clube e a fornecedora e indicou que o processo de rescisão contratual já está em estágio avançado. As principais motivações para o rompimento dizem respeito à uma má distribuição do material e também à falta de pagamento de royalties e da cota de patrocínio ao clube.

Presidente eleito com 2126 votos, Abad afirmou, em coletiva de imprensa, que já existem negociações com outras empresas para substituir a Dryworld: "Pelas informações que tenho, já há um processo avançado de rescisão de contrato e sei que existem tratativas com outras fornecedoras. Agora eleito, me sinto confortável para buscar informação e vamos ver qual é a situação de cada negociação para dar seguimento a elas", declarou o candidato apoiado por Peter Siemsen.

Além de viver um problema com sua fornecedora de material, o Flu segue sem um patrocinador master, e a busca terá continuidade nas mãos de Abad: "No que diz respeito a patrocínio master, não considero um desafio, embora seja tarefa bastante difícil, dada a situação econômica do país, e do volume do investimento que é associar uma marca à camisa do Fluminense. Estamos tentando ter acesso para ver a quantas andam as negociações e então, vamos comunicando a medida que houverem novos avanços", garantiu o presidente.

O Fluminense rompeu com a Adidas no ínicio deste ano, para assinar com a Dryworld, que prometia pagamentos maiores ao clube. No entanto, os problemas começaram cedo, com torcedores reclamando da falta de camisas disponíveis para compra, e evoluíram ao ponto de alguns times do Tricolor, como o de vôlei, e as categorias de base, serem obrigados a utilizar uniformes da antiga fornecedora de material. 

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Sobre o autor
Gabriel Menezes
Jornalismo na UFRJ. Coordenador e setorista de Botafogo; Coordenador de Futebol Americano e Italiano