Ídolo incontestável dos gremistas, ex-lateral e atual técnico, Roger Machado foi o responsável por dar cara nova ao time tricolor neste ano de 2015. Após a saída de Luiz Felipe Scolari, o jovem treinador, de apenas 40 anos, qualificou o padrão de jogo do Grêmio na temporada.

Depois de um empate suado e sem gols diante do Cruzeiro, no Mineirão, palco de poucos resultados positivos aos gaúchos contra a Raposa nos últimos anos, Roger comentou sobre a situação gremista no Brasileirão e seu desejo de permanecer no comando técnico no ano seguinte.

"Empatar fora com o Cruzeiro é muito difícil. Viemos de uma desclassificação. Era preciso reagir e tirar pontos do adversário, que vem tendo boa evolução após a chegada de Mano Menezes. Fiquei satisfeito com o que produzimos", analisou o comandante do Grêmio.

Com a longa parada em função do início das Eliminatórias Sul-Americanas para Copa do Mundo de 2018, o time de Roger só volta a campo no próximo dia 15, uma quinta-feira, quando enfrenta um adversário direto na briga pelo G-4. Às 21h, na Arena do Grêmio, o Tricolor dos Pampas recebe o Santos, do técnico Dorival Junior, equipe que atingiu a quarta colocação com a vitória sobre o Fluminense na 29ª rodada.

Nove pontos atrás do líder Corinthians, o Grêmio traça seus objetivos para o fim de ano. Está de olho ainda na vice-liderança, pertencente ao Atlético Mineiro, que tem 56 pontos, quatro a mais do que o tricolor. Além disso, o duelo com o Santos será fundamental na busca por proteger a terceira colocação no grupo dos classificados à Copa Libertadores.

Exatamente sobre a competição sul-americana é que Roger afirmou o desejo de permanecer no Grêmio na temporada seguinte. Uma cláusula automática em seu contrato garante o técnico em Porto Alegre para comandar o lado azul no ano que vem.

"Não quero sair daqui enquanto não der um título ao meu torcedor. Quero ficar, estarei aqui e quero um título do Brasileirão ou Libertadores", afirmou Roger Machado. Como jogador do Grêmio, o ex-lateral já atingiu as duas conquistas: a Libertadores em 1995 e o Brasileirão em 1996. Ciente da seca de títulos que aflora ao Mosqueteiro, Roger reconhece a necessidade de reconquistar as taças, agora como comandante na casamata.