Após a derrota do Grêmio no Gre-Nal 408 para o Internacional, no Beira-Rio, o técnico Roger Machado falou na entrevista coletiva na sala de imprensa colorada. O técnico analisou o jogo com precisão, reconheceu a superioridade do rival e lamentou as falhas que levaram o tricolor à derrota na 36° rodada do Brasileirão.
De início, o treinador gremista analisou os movimentos feitos pelo colorado no estopim do jogo: "O Inter optou por fazer uma marcação mais alta, justamente para impedir que a gente conseguisse a organização ofensiva. Fez com que a gente recuasse a bola para o Marcelo (Grohe) de forma equivocada. Foi um primeiro tempo de domínio territorial do Inter. Intenso, truncado. As ações ofensivas do Inter se valeram muito disso. Foi uma pressão bem feita", analisou.
Ainda sobre o jogo, Roger afirmou que seu time poderia ter empatado o jogo e que foi importante ver a reação do time frente a um resultado negativo: "No segundo tempo, voltamos para a partida, controlamos as ações, criamos as oportunidades e podíamos ter empatado. É um clássico. Foi importante que a gente conseguiu, no segundo tempo, reagir e entrar na partida, igualando a condição para tentar empatar.", afirmou.
Questionado pela entrada de Pedro Rocha, Roger afirmou que tinha um propósito: velocidade. Mas, em uma jogada isolada, Dourado fez uma boa jogada para Vitinho marcar. O técnico lamentou a falha defensiva de sua equipe: "Quando entrou o Pedro (Rocha), era justamente para sair jogando, para usar sua velocidade. O Inter impôs a pressão e a intensidade e volume e, numa jogada de vitória pessoal do Dourado, quando a gente teve três oportunidades de recuperar a bola e não fez, eles fizeram o gol", ressaltou.
Sobre os objetivos tricolores na temporada, que já estão quase garantidos, Roger segurou a animação sobre a vaga para a Libertadores: ''Gostaríamos que já estivesse definido. Sabemos que temos uma condição excepcional, mas ainda há uma pontinha, um percentual a alcançar. No jogo de hoje especialmente, sabemos tudo que envolve o clássico ainda mais pela atmosfera criada em função do primeiro jogo. O pré-jogo foi gostoso. Por vezes, quando não se joga mais, gosta-se de absorver. Ainda mais com Argel com quem eu joguei contra enquanto jogador. Temos uma condição especial mas temos que concretizar", concluiu.