Na madrugada da última quarta-feira (15), Roger Machado recebeu uma proposta que enche de brilho os olhos de qualquer amante do futebol. O Corinthians, após perder o técnico Tite para a Seleção Brasileira, procurou Roger para assumir o comando da equipe alvinegra. O nome de Roger chegou aos dirigentes do Timão por indicação do próprio Tite, que trabalhou com o gremista em 2001, no título da Copa do Brasil do Grêmio. 

Para contar com Roger Machado, o Corinthians dobraria o salário do treinador gaúcho. Entretanto, mesmo com a alta oferta, o ex-lateral optou por permancer no Grêmio, onde tem contrato até o final de 2017.

Segundo Roger, a permanência é uma retribuição ao posicionamento do tricolor em acreditar no seu potencial, mesmo com a sequência de infelicidades no Campeonato Gaúcho e na Libertadores:

"Por princípio, no Brasil, todos nós treinadores reclamamos da falta de continuidade após o insucesso. Depois de duas eliminações duras, a direção entendeu que o melhor era a continuidade do trabalho. Em função disso, eu entendo que, reforçando este discurso, que é necessária a continuidade, na minha concepção essas decições são tomadas. Já teve outras consultas no começo do Brasileiro e meu pensamento é o mesmo: contuinuidade. Isso, basicamente, vai acontecer"

Ademais, Roger ressaltou que travou qualquer andamento à possíveis propostas: "Aconteceu uma consulta informal do Corinthians no meu agente, mas não foi levada adiante. Como as especulações foram fortes, fiz questão de negar a sondagem e manifestar meu interesse de ficar no Grêmio".

Desde maio de 2015 no comando do tricolor gaúcho, agora mais do que nunca, Roger busca consolidar seu trabalho no Grêmio. Antes da equipe gremista, Roger comandou o Novo Hamburgo e Juventude. Citadas pelo ex-lateral, o clubes que teriam feito consultas para ter Roger no plantel seriam: Corinthians, Atlético-MG, Cruzeiro e Shandong Luneng. Porém, feliz no Grêmio, o xerife busca resgatar o perfil vitorioso de jogador, nesta ocasião como treinador. 

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