Após a polêmica levantada pelo presidente do Internacional, Giovanni Luigi, sobre quem iria arcar com os gastos das estruturas temporárias no Estádio Beira-Rio, que sediará jogos da próxima Copa do Mundo, o impasse parece estar perto do fim. O governo do estado do Rio Grande do Sul buscará junto a iniciatia privada os recursos para as estruturas. A intenção é adquirir R$ 20 milhões para as instalações provisórias.

Na quinta-feira (20), um projeto de lei será levada a Assembléia Legislativa em caráter de urgência. A proposta prevê, para as empresas participantes, isenção fiscal durante as instalações e permissão de exploração de parte da publicidade. Inicialmente serão contatadas empresas que já estão envolvidas com a Copa do Mundo no Rio Grande do Sul, caso nenhuma empresa manifeste interesse, o Governo contatará outras marcas esportivas e se não obter sucesso, poderá efetuar empréstimos.

A ideia é parecida com o caso da Arena Corinthians, onde as estruturas de apoio e para imprensa foram arcadas pela iniciativa privada. Mas, no contrato, a empresa está autorizada a usar o espaço mesmo após a Copa. Como o tempo para a entrega definitiva para entrega do estádio é curto, os poderes Executivo e Legislativo, com o apoio do Governo Federal, farão um mutirão para tentar adiantar a aprovação do projeto. Pensando em novos impasses, o Comitê Gestor da Copa, definirá opções para acabar com possíveis desacordos.