Diferente dos rivais brasileiros na Libertadores da América de 2015, o Internacional não contratou nenhum reforço para a temporada que se inicia. Com a saída de Abel Braga do comando técnico, a diretoria demorou para contratar um treinador. Em entrevista à Rádio Gre-Nal, o vice-presidente Luis Henrique Nuñez tratou de tranquilizar a torcida colorada.

“Vai ser a Libertadores mais difícil dos últimos anos. Mas tranquilizo o torcedor para que o mais rápido possível o Inter esteja reforçado e preparado”, ponderou o dirigente.

Após recusas de medalhões como Tite, Vanderlei Luxemburgo, Mano Menezes e do próprio Abel, a solução foi buscar um estrangeiro, o uruguaio Diego Aguirre. Mesmo com o torcedor colorado ávido por contratações, a diretoria colorada tratou a demora por buscar reforços como uma situação normal. No dia 1º de janeiro abre a janela de transferências na Europa, o que facilita a cúpula colorada com mais opções de atletas.

Diego Aguirre não conhece o elenco do Inter, o único jogador que o uruguaio trabalhou foi Nilmar, no futebol do Catar. Portanto, o departamento de futebol do clube vai ser o responsável pelas contratações, sempre com o aval de Aguirre. Segundo o vice-presidente colorado, a prioridade de reforços será no setor defensivo: “O Internacional precisa reforçar o sistema defensivo, pois teve algumas perdas e tem interesse em alguns volantes”, completou Nuñez.

Nilton, volante do Cruzeiro, é um dos alvos. O inter fez uma proposta e o clube mineiro recusou. Desde a sua campanha para voltar à presidência colorada, Vitorio Piffero fala de um nome: Henrique. O zagueiro do Napoli, da Itália, é um sonho do principal mandatário do Inter. Henrique já se manifestou e disse que se uma proposta for formalizada vai tratar com carinho a possibilidade de voltar a atuar no Brasil.