O meia Valdívia vem cada vez mais obtendo destaque com a camisa do Internacional. Após o início de carreira com apenas o apelido originado pela semelhança com o jogador chileno do Palmeiras, o atleta busca sua própria trajetória e já é o artilheiro do clube gaúcho na temporada 2015. O colorado concedeu entrevista depois da vitória sobre o Strongest, pela 6ª e decisiva rodada do grupo 4 da Libertadores da América. Com o gol de Valdívia, o Inter finalizou a fase de classificação como primeiro da chave, com 13 pontos.

"Foi um grande gol. Um bom momento que tivemos no primeiro tempo. Foi um cruzamento excelente do Sasha e eu consegui concluir bem", afirmou o meia do Inter. Valdívia, na verdade, mais uma vez começou no banco de reservas e ganhou oportunidade quando Jorge Henrique sentiu lesão na coxa, aos 18 minutos da etapa inicial. Em campo, o substituto fez o único gol do confronto com os bolivianos no fim da primeira metade.

Questionado quanto a merecer a titularidade, o meia foi sincero na declaração: "Venho recebendo as oportunidades e aproveitando. Estou merecendo sim, mas o Jorge Henrique é o titular", disse em respeito à decisão superior.

Responsável pela escolha, o técnico Diego Aguirre falou também após a vitória sobre os bolivianos. Ele comentou sobre a queda de rendimento do time no segundo tempo, sofrendo com alguns ataques do Strongest e produzindo pouco para matar o jogo. "Penso que o Inter ter por diante um Gre-Nal fez com que nossos jogadores começassem a se cuidar e preservar, mas isso não pode acontecer."

Com ou sem Valdívia, o Inter para o Gre-Nal da final do Campeonato Gaúcho, que começa a ser disputada no domingo (26), 16h, na Arena do Grêmio, vai ser definido pelo comandante colorado. O uruguaio afirma ter a equipe projetada, mas ainda não a divulga. "Seguramente, alguns jogadores que não jogaram vão atuar. Os jogadores estão com moral e confiança. Jogue quem jogue, o time está pronto", comentou sobre a decisão.

Sobre enfrentar o experiente técnico Scolari, Aguirre disse: "Respeito muito a trajetória do Felipão. É uma honra enfrentar este treinador. Na hora do jogo tentaremos vencer, sabendo que é um jogo de 180 minutos. É uma semana especial para torcidas, para cidade e para gente", concluiu sobre o clássico Gre-Nal 405.

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Sobre o autor
Henrique König
Escritor, interessado em Jornalismo e nas mudanças sociais que dele partem; poeta de gaveta.