Um time quer salvar a temporada, talvez o futuro do clube, enquanto o outro vai apenas cumprir tabela, vulgo “jogar por jogar”; assim que Joinville e Vila Nova vão a campo nessa última rodada da série B, um jogo que certamente reservará fortes emoções, em especial para a galera tricolor, que ainda vai ter que contar uma ajuda do Náutico, cujo enfrenta o Oeste na Arena Pernambuco.

Para permanecer na série B, o tricolor precisa primeiramente fazer a sua parte, que é vencer o Vila Nova na Arena Joinville, partida que terá os portões fechados a torcida, devido ao incidente de bombas e foguetes da partida contra o Avaí. Feita a sua parte, o JEC precisa torcer para que o Oeste não vença o Náutico, ou seja, um empate ou derrota do clube paulista, junto de uma vitória do tricolor catarinense, garante o coelho na série B da próxima temporada. O Joinville ainda pode permanecer apenas empatando, sim, basta o Náutico bater o Oeste, então o tricolor se igualaria ao clube paulista, mas supera nos critérios de desempate.

Jael e Ramon Menezes falaram sobre o grande jogo

Visto que não depende mais de suas forças, o tricolor vai a campo sabendo que o Oeste não pode fazer os três pontos no nordeste, mas de nada adianta crescer o olho na outra partida e esquecer de fazer a sua parte, tendo isso em mente, o camisa 9 tricolor disse o seguinte na coletiva: “Todo que pensam em se livrar da zona incômoda vão torcer para o Náutico, mas temos que deixar este jogo de lado e focar 100% no nosso. Vamos pensar no nosso jogo, nos livrar de qualquer ansiedade. Acho que se fizermos nossa parte poderemos sair desta zona”.

Qualquer partida de futebol sem torcida na arquibancada fica sem graça, e quem pode falar isso melhor é o professor Ramon Menezes, que enquanto jogador, frequentou grandes estádio completamente lotados, e enquanto jogador do JEC também já pôde em muitas oportunidades ver a massa tricolor tomar cada espaço da Arena. Sobre a punição atribuída ao tricolor, ele disse o seguinte: “É estranho participar de um jogo sem torcedor, ainda mais neste momento. Mas não podemos lamentar, temos de jogar como se a Arena estivesse lotada e fazer um grande jogo - planejou o comandante tricolor”.

É a despedida de Guilherme do comando técnico do Vila Nova

O professor Guilherme Alves vai fazer a sua última partida a frente do Vila Nova, o seu primeiro trabalho distante da sua terra natal na carreira. Apesar de todos os problemas enfrentados, o comandante do Tigre avaliou como positivo o tempo que ficou à frente do clube goiano: “Foi um aprendizado muito grande trabalhar no Vila Nova. Eu estava há três anos num clube que tem dono. O Novorizontino tem dono, não tem conselheiro dando palpite e atrapalhando. Não tem oposição que não ajuda. O salário lá não atrasava nem meia hora. Mas foi muito bom trabalhar aqui”.

Sem Frontini e Moisés, o Vila vai para a partida apenas para cumprir tabela na série B, ou seja, vão de sangue doce, correto? Errado! Surgiu uma informação de que o grupo no qual administra o Oeste, está pagando um ‘bicho’ de R$ 1,5 milhão para os atletas do Vila Nova, tudo isso para eles vencerem o tricolor na Arena Joinville. E não duvidem dessa notícia, pois o Oeste/Audax é financiado por ex-acionistas do Bradesco e do Pão de Açúcar, ou seja, dinheiro não é problema.