O Náutico vive altos e baixos na Série B do Campeonato Brasileiro 2016, devido ao pouco tempo para treinar. Buscando se consolidar na boa fase, o Timbu visa superar além dos adversários, as más atuações longe dos seus domínios, pois venceu apenas uma vez como visitante na competição nacional.
Mesmo com o número baixo de treinamentos, com o time chegando a "realizar atividades" até dentro do avião. Alguns jogadores procuram manter a sequência como titular e usam a vontade dentro de campo para permanecer entre os 11. Um desses é o lateral-esquerdo Gastón Filgueira, que criticou a arbitragem brasileira por não se adaptar ao seu estilo de jogo, apesar do sangue portenho.
"Tenho tentado me adaptar ao estilo da arbitragem daqui (do Brasil), contudo a arbitragem ainda não conseguiu se adaptar ao meu estilo. Me seguro o máximo possível em campo, pois não posso deixar minha característica, a pegada. Gosto de chegar junto dos adversários, nas divididas, mas sem maldade", declarou o uruguaio, que ressaltou uma de suas dificuldades.
"Na lateral, muitas vezes, você encara um atacante de velocidade e isso lhe faz ter de tomar cuidado na hora do bote. Isso provoca a adaptação no jogo e, com isso, vou seguir tentando não tomar cartão. Eu já estou pendurado e não quero sair do time, pois pretendo dar sequência como titular e tenho de caprichar", completou Gastón.
Improvisado na cabeça de área nas últimas partidas, o atleta do time alvirrubro confessa que vem ficando mais exposto e susceptível para ser advertido com cartões: "Nesse último jogo, fiquei sozinho de frente para a linha da defesa. Isso me fez matar alguns lances, uma vez que se o adversário passar, ele sai na cara do gol", encerrou.