Ao contrário do que alguns veículos de imprensa divulgaram nos últimos dias, o Palmeiras desenvolveu uma carta de intenções com a fornecedora de material esportivo, Adidas, para renovar o vínculos entre as duas partes. Embora o contrato ainda precise ser definido, o que pode acarretar em mudanças no panorama, o acordo deve ser estabelecido até o final de 2016.

Muito vinha sendo falado sobre a possibilidade do Verdão deixar a empresa com sede na Alemanha e se unir à Puma, que busca expandir sua participação no mercado e deve assinar com o São Paulo, ou com a Under Armour, que recentemente chegou ao Brasil e quer associar a sua marca também aos clubes de futebol. Mas apenas alguns contatos foram feito e a ideia não prosseguiu.

O entrave na negociação é a questão dos valores que o time de Palestra Itália vai receber, tendo em vista que o Flamengo recebe aproximadamente R$ 36 milhões por ano, nos cinco primeiros anos do contrato, além de bonificações por metas alcançadas. Mas, a partir do sexto ano, o montante ultrapassa os R$ 40 milhões. Atualmente, os paulistas ganham apenas R$ 20 milhões anuais e os dirigentes pretendem aproximar-se ao valor da equipe carioca.

Embora nada tenha sido divulgado oficialmente, a expectativa é que os valores girem em torno de R$ 25 milhões por ano e um bônus por metas de 25% de aumento. Embora ainda esteja distante dos números pagos ao Flamengo, já no final de 2016 é possível que o clube renegocie, aumentando as cifras ou decidindo por outra opção, algo que não acontecerá no Rio de Janeiro.

Pesam a favor da companhia alemã a boa divulgação, interações com torcedores, a qualidade do material e os diversos modelos de camisas fabricados durante o centenário palmeirense. Além disso, a Adidas quer ter o Allianz Parque associado a sua marca, tendo em vista que o primeiro jogo oficial deve acontecer este ano, dia 8 de novembro, contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro.

A carta de intenções assinada, já contém algumas cláusulas que permanecerão e outras que serão modificadas neste novo vínculo. Entretanto, o documento final ainda precisa ser redigido e assinado. Com as eleições presidenciais chegando, a diretoria quer liquidar logo a questão, principalmente para usar a seu favor um novo valor milionário.

Depois de renovar, a tarefa do próximo presidente é buscar um patrocínio master. A camisa continua com esse espaço em branco. A tarefa deve ser facilitada com o retorno de investimentos aos clubes nacionais, já que este ano, a Copa do Mundo absorveu boa parte dos patrocínio, oficiais ou não.