Palmeiras e Atlético-PR se enfrentaram neste domingo (7), no Allianz Parque com contrates. O Palmeiras jogou pela vida para se manter na elite em 2015, enquanto o Atlético-PR já não tinha mais objetivos neste Brasileirão. Mesmo com o empate por 1 a 1, os paulistas cumpriram sua missão e evitaram o rebaixamento. Os gols foram marcados por Ricardo Silva e por Henrique, de pênalti.

O Palmeiras, apesar de depender só de si para escapar do rebaixamento, tinha de torcer contra Vitória e Bahia em caso de um resultado negativo para permanecer na primeira divisão, o que deu um "tempero" à mais nessa última rodada da competição.

Primeiro tempo movimentado e de ótimas oportunidades

A primeira etapa foi marcada pelo jogo aberto, com muito volume palmeirense, como era esperado, e o Furacão apostando nos contra-ataques para tentar surpreender a equipe alviverde. Os donos da casa não eram tão rápidos quanto os visitantes, que jogaram com um time repleto de reservas e de jogadores da base, que passam a ser observados para o ano que vem.

O Atlético teve a primeira boa oportunidade com Dellatorre, após bela jogada de Nathan, que não saiu gol por competência do zagueiro Nathan -este do Palmeiras -, que salvou a bola em cima da linha após Fernando Prass ficar vendido no lance. Na cobrança de escanteio de Lucas Olaza, Ricardo Silva subiu mais que todos e testou firme pro fundo das redes, abrindo o placar para o Atlético-PR.

Após sofrer o gol, o Palmeiras tentou de todas as formas atacar para buscar o resultado e conseguiu encontrar após uma investida de Valdívia. Em um belo passe do Mago, Henrique chutou e a bola parou no braço de Dráusio. Pênalti para o Palmeiras. O próprio Henrique converteu a penalidade e empatou a partida.

O jogo teve queda de rendimento, mas em duas oportunidades o Atlético teve a chance de saltar na frente do placar. Novamente em bela jogada de Nathan, que Fernando Prass salvou e em chute de Douglas Coutinho, que passou muito próximo. Já o Palmeiras, com mais volume de jogo mas muito acanhado, teve a chance da virada com Wesley em um chute de fora da área.

Jogo truncado na segunda etapa mantém o resultado igual

O segundo tempo foi muito truncado e teve chances de gol para as duas equipes ainda antes dos dez minutos, com Mário Sérgio e Cristaldo, que entrou no lugar de Wesley.

À partir disso, o Furacão estava conformado com o resultado e resolveu se fechar, enquanto o Palmeiras tentava de todas as formas atacar, para não depender de resultados dos jogos de Bahia e Vitória. Mas esbarrava em suas limitações, que ficaram muito destacadas durante toda a temporada. Valdívia já não demonstrava mais o "apetite" de jogo que teve no primeiro tempo, aparecendo pouco para articular a equipe palmeirense e sofrendo com o cansaço.

Com o empate do Coritiba, o Palmeiras já não estava mais tão ameaçado caso sofresse o gol, mas ainda se mostrava nervoso. Este nervosismo durou até o fim da partida, quando a torcida e jogadores ficaram sabendo do gol do Santos, que selava a permanência na primeira divisão mesmo com o empate, que se manteve até o apito final.