Palmeiras e Adidas avançaram nas negociações que vinham se arrastando desde o fim de 2014, e devem selar renovação de contrato em breve. Ambas as partes já haviam assinado carta de intenções de acordo, mas houve divergência de valores entre o clube e a empresa.
Em um primeiro momento, os alemães pretendiam um novo contrato com os mesmos moldes do anterior, que foi assinado em 2010, em cerca de R$ 19 milhões anuais pagos entre verba e material. Com receitas cada vez mais altas e lucros com a nova arena, sócios torcedores e patrocínios, o Verdão pediu um aumento considerável, o que não agradou a forncedora.
Os novos valores e os detalhes do contrato - que deve ter validade até o fim de 2016 -, não foram informados pela diretoria palmeirense, mas acredita-se que haverá reajuste nas cifras, assim como o ressarcimento dos valores não pagos em 2015. Ainda, o clube continuou utilizando os materiais da marca após o fim do contrato anterior, em dezembro de 2014, e deverá ocorrer pagamento retroativo de R$ 4 milhões a partir de setembro.
Outras duas empresas de material esportivo demonstraram interese em patrocinar o clube, sendo que é possível verificar que entre elas está a Puma, que teria oferecido valores superiores aos da concorrente.
A história entre Palmeiras e Adidas começou em 1978, e se estendeu até 1992. Após este período, apenas em 2006, houve um retorno nas negociações e novqamente o clube teve contrato assinado com a empresa. Com isso, obteve grande sucesso de marketing com terceiras camisas, como a famosa "verde-limão", que estreou em 2007.
Sendo uma das grandes fornecedoras de material esportivo do mundo, quando o assunto é o futebol do Brasil, a empresa alemã veste, além do Palmeiras, as equipes de Flamengo-RJ, Fluminense, Sport-PE, Ponte Preta, Botafogo-SP e Grêmio Catanduvense.