O volante Jean, concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (9) na Academia de Futebol. O jogador analisou o clássico de domingo (12) contra o Corinthians e admitiu ser uma partida diferente das outras.

"Não adianta esconder e falar que será um jogo normal, que só vale três pontos. O mais importante são os três pontos, mas tem toda uma história. Eu, quando era criança, via na televisão esses clássicos, é algo muito grande, que para o país. É algo que você deseja jogar desde criança, algo marcante. Eu sou mais marcador, e cada bola que eu tiro é um gol para mim, cada passe também. Não tem como ser um jogo normal, não valem só os três pontos. É uma história, é o peso de uma camisa contra a outra e queremos sempre ganhar."

Apesar de pouco tempo de Palmeiras, Jean é um dos líderes do elenco e conquistou o apoio do grupo após conversas com Fernando Prass e Alecsandro "Por mais que eu tenha chegado faz seis meses, o Prass conversou comigo, o Alecsandro também. Não só por ter uma certa idade diante dos jogadores que estão iniciando, mas pelo histórico de vitórias, conquistas. Automaticamente acabamos vendo algumas situações que passamos antes, que precisa ter atitude em campo." Disse.

Depois de jogar dois clássicos sem seus torcedores no estádio, o camisa 17 elogiou os Palmeirenses e confessou ser a torcida mais apaixonada, a qual  esgotou os ingressos para o Dérbi.

 "O palmeirense é diferente. O torcedor palmeirense é muito intenso, ele expõe mais o amor pelo clube, acho que seja o torcedor mais apaixonado, a torcida joga junto. Sei que, quando é ao contrário, a gente fala que a torcida não entrará em campo. Mas, quando é a favor, ela joga junto. Quando é a nosso favor, nós temos de levar para dentro de campo. Quando a gente olha para o torcedor e vê ele gritando pela camisa que estamos vestindo, é algo muito empolgante. A adrenalina sobe." Ressaltou.

Jean ainda elogiou o técnico Cuca e disse que a sua a inteligência tática pode ser uma grande arma contra o Corinthians" Ele é diferente por essas questões, sabe o momento certo de fazer alterações na equipe. Realmente, eu acho diferenciado, principalmente no jogo contra o Grêmio, que o Thiago (Santos) foi pegar os atacantes, e eles não tinham um 9. E nós temos de entender, o mais importante é entender. Às vezes o jogador sai do time, mas não é porque está mal, é questão tática mesmo. Quando o elenco entende isso e não fica chateado, o grupo se fortalece e, quando precisar, a cabeça está boa para ajudar."