O presidente Paulo Nobre concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (4), na academia de futebol, ao lado do diretor jurídico Guilherme Pereira, para falar sobre a disputa judicial movida pela WTorre, a qual o parecer foi emitido pelo tribunal arbitral na manhã de hoje e deu ao Verdão o direito de comercialização de 30 mil cadeiras do Allianz Parque. 

"Na verdade, o tribunal apenas confirmou aquilo que foi exaustivamente combinado em 2007 e 2008", disse o presidente, se referindo ao principal ponto da ação, que era entendido pelo Palmeiras em contrato de que 30 mil cadeiras seriam vendidas pelo clube e 10 mil lugares pela WTorre.

"Falando assim pode parecer que foi uma coisa simples, que não foi uma grande vitória. O que eu posso dizer aos senhores é que, caso a interpretação não fosse a do Palmeiras e fosse a da parceira, seria um desastre na vida da Sociedade Esportiva Palmeiras. As próximas três décadas do clube estariam comprometidas financeiramente", completou Nobre. 

O presidente ressaltou que a situação não é uma disputa entre o Verdão e a empresa responsável pela Arena, mas uma discussão que visava o futuro do clube. "Com a decisão de hoje, o Palmeiras vê salvaguardado seus direitos, vê os seus planos futuros podendo seguir em frente, e tudo o que a gente plantou nesses ultimos quatro anos, não tendo a possibilidade de sucumbir. Temos respeito pela nossa parceira, mas o Palmeiras conquistou hoje mais uma de suas grandes vitórias em sua história centenária".

O diretor jurídico do Verdão comentou a decisão, ressaltando que ela é definitiva. "Foi um processo muito complexo, que demorou cerca de três anos, começamos a analisar todos os documentos e as discussões em 2013. A senteça nos dá uma vitória muito importante, uma sentença muito bem elaborada. São inúmeros os benefícios indiretamente para o torcedor. O Palmeiras estando bem, o torcedor vai estar bem também".