A pressão em cima da diretoria e do time santista está ficando cada vez maior. Com o time comandado por Enderson Moreira na 10ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, os muros da Vila Belmiro foram alvo de manifestos por meio de pichações.

Na madrugada desta sexta-feira (12), os dizeres estampados nos muros cobravam mais raça por parte dos jogadores, honra à camisa e exigiam a classificação do time para a Copa Libertadores do próximo ano. Pouco tempo depois, a mando da diretoria do clube, a pichação foi apagada.

Na última quarta-feira (10), em partida que abriu o segundo turno do Campeonato Brasileiro, o Santos foi à Arena Pernambuco visitar o Sport e foi derrotado pelo placar de 3 a 1, acumulando seis derrotas consecutivas quando jogando fora de casa. O time de Vila Belmiro se encontra na 10ª colocação com 26 pontos e na semana passada a diretoria optou pela demissão do técnico Oswaldo de Oliveira, dando lugar à Enderson Moreira.

Com o campeonato já em seu segundo turno, em 20 rodadas o Peixe sofre para conseguir embalar no Brasileirão. Em apenas um momento os alvinegros conseguiram mais de uma vitória seguida: quando superou o Bahia, Criciúma - pelo último jogo antes da paralisação para a Copa - e Palmeiras, no retorno da paralisação. A falta de regularidade da equipe, inclusive, foi um dos motivos pelos quais o técnico Oswaldo de Oliveira foi mandado embora. 

Em meio a campanha irregular, o clube do litoral paulista está à oito pontos do Internacional, primeiro time do G-4 e quarto colocado na tabela do Campeonato Brasileiro. O próximo duelo do Peixe na competição é neste sábado (13), às 21h (de Brasília), contra o Coritiba, na Vila Belmiro, pela 21ª rodada.

Na política, o Santos também vive um momento conturbado. No dia 6 de dezembro, ao menos quatro grupos devem disputar as eleições para presidente. Ainda nesta semana, o presidente Odílio Rodrigues cometeu uma gafe em um programa de televisão, ao dizer, sem perceber que estava no ar, que tinha vergonha da Vila Belmiro por não poder receber outros presidentes sem serem xingados, fato que gerou incômodo no clube e entre torcedores.