Nesta quarta (11), Santos e Palmeiras se encontraram no Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro, em jogo válido pela 9ª rodada do Campeonado Paulista. Com a liderança garantida em seus respectivos grupos, as equipes tinham como objetivo manter a boa sequência no torneio em confronto centenário.

O Clássico da Saudade, que completa 100 anos em outubro de 2015, foi marcado com vitória do Peixe, com o placar de 2 a 1, onde os gols foram marcados por Renato, Ricardo Oliveira e Vitor Hugo. O alvinegro praiano continua invicto no ano de 2015. Na próxima rodada, o Santos visita o Marília no sábado (14), às 18h30, no horário de Brasília. Já o alviverde recebe o XV de Piracicaba no domingo (15), às 11h00, no horário de Brasília.

Jogo movimentado e placar definido

Muita expectativa era gerada em torno do clássico, afinal, clássico é clássico. O Santos vinha com Gabriel no banco, torcida apoiando intensamente na Vila querendo ver mais uma atuação brilhante do seu time. O Palmeiras, vinha forte também, alguns nomes que já conheciam o estádio e a torcida adversária como o técnico Oswaldo  e o volante Arouca. O jogo começou com intensidade, as duas equipes buscando o gol, só os três pontos interessavam. Com apenas seis minutos, já tinham três escanteios a favor do alviverde, e foi num deles que o verdão abriu o placar. Aos sete minutos, Robinho cobrou escanteio na cabeça de Vitor Hugo que finalizou pro fundo das redes. 

Jogando em casa, o peixe não ai aceitar tão fácil assim o gol tomado, os mandantes foram ao ataque para buscar o gol de empate. Aos 22 minutos, Lucas Lima chutou forte de fora da área e Feranando Prass fez defesa espetacular. O alvinegro continuou na busca pelo gol. E aos 27, Ricardo Oliveira cruzou rasteiro pra Renato que chutou cruzado para deixar tudo igual. E se o empate não bastasse, foram atrás da virada logo depois, aos 29, Robinho chutou colocado da entrada da área, a bola bateu na trave, levando bastante perigo. 

O jogo era lá e cá, além de movimentado também era pegado, com a atmosfera padrão de um clássico. Aos 33 minutos, Robinho arriscou da meia lua, a bola passou raspando a trave, levando perigo a meta de Vanderlei. Minutos depois, o Santos respondeu com um chute de longa distância de Geuvânio que passou tirando tinta do travessão. 

Jogo entediante

As equipes voltaram do intervalo num ritmo um menos intenso, mas a previsão era de que essa calma durasse pouco tempo. Logo, o jogo já ficava mais movimentado, porém sem lances de perigo. Aos 61', Robinho cruzou, Vitor Hugo se atrapalhou e a bola sobrou pra Ricardo Oliveira que abusou da categoria pra colocar o peixe na frente. 

Na metade do segundo tempo se via mais faltas do que futebol, o jogo era mais pegado, e as equipes esqueciam de jogar o belo futebol que costumam jogar. O Santos tinha mais a posse de bola, e mais presença ofensiva em campo mas não criava grandes oportunidades. Enquanto o Palmeiras era ofensivamente inofensivo. 

Com um certo equilíbrio, as equipes não apresentavam tanta ofensividade quanto antes. Mais tranquilo, o Santos apenas seguiu administrando o tempo para assegurar sua vitória. O Palmeiras por sua vez, demonstrava dificuldade em se livrar da marcação dos donos da casa e com isso não conseguia chegar no ataque, levando a pior no Clássico da Saudade.