Recebendo o líder Palmeiras na Vila Belmiro, o Santos garantiu a vitória na noite deste sábado (29) em partida válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo pelo placar mínimo com gol de Copete no segundo tempo garantiu ao Peixe a terceira posição na tabela, logo atrás do Flamengo, segundo colocado. De quebra, os donos da casa encerraram a sequência do Verdão de 15 jogos sem perder no campeonato.

O primeiro tempo contou com muita movimentação das equipes, que buscavam chegar ao gol a todo instante, mas nada de balançar as redes. Já no segundo tempo, o cenário foi diferente. Poucas tentativas de partir para o ataque aconteceram, mas o equilíbrio prevaleceu até que o Santos conseguiu achar espaço para balançar as redes e assegurar a vitória com gol de Copete.

Com o resultado, o Peixe pula para a terceira posição com 61 pontos, enquanto o Palmeiras permanece líder com 67, cinco pontos à frente do Flamengo, na segunda posição. O próximo compromisso do Alvinegro será no próximo sábado (5) às 21h, onde enfrentará a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. O Verdão, por sua vez, recebe o Internacional no domingo (6), às 17h no Allianz Parque.

Primeiro tempo movimentado termina sem gols

Após um minuto de silêncio em homenagem a Carlos Alberto Torres, falecido nesta semana, as equipes deram início ao clássico e logo de cara o Palmeiras deu um susto na defesa santista quando Gabriel Jesus avançou pelo meio e arriscou o chute de fora da área, mas Vanderlei, atento ao lance, fez boa defesa. Logo em seguida, quem levou perigo foi o Santos com Thiago Maia em boa jogada pela esquerda, invadindo a área e batendo de pé esquerdo. Porém, a bola acertou o lado de fora da rede de Vinícius Silvestre, estreante no gol alviverde.

O santos mostrava muita facilidade para se infiltrar no lado direito do Verdão, onde Fabiano dava muitos espaços. Em compensação, Jean e Allione tentavam dar um jeito. A superioridade do Peixe era evidente, mas o que preocupava era o forte contra-ataque do Palmeiras, que muitas vezes assustou os donos da casa.

A forte marcação do Palmeiras foi acionada para que a equipe conseguisse surpreender nos contragolpes. Aos 27 minutos, Mina fez um bom lançamento para Jean que, dentro da área, arriscou de pé direito. Vanderlei porém conseguiu defender com firmeza.

A arbitragem colaborou para que o jogo fosse bastante corrido, deixando livre a disputa de bola entre as duas equipes. Isso se deu também pelo fato de algumas faltas não terem sido marcadas pelo árbitro Dewson Freitas da Silva. As finalizações constantes no início do primeiro tempo foram se esvaindo ao decorrer dos minutos, até que o jogo ficou centrado no meio e com pouca criação de ambas as equipes, que não saíram do zero até o apito para o intervalo.

Santos marca e garante vitória no segundo tempo

A etapa complementar começou de forma mais tranquila, diferente do início do primeiro tempo, mas com um certo equilíbrio. Aos sete minutos, o técnico Dorival Júnior precisou realizar sua primeira alteração de maneira forçada, por conta de lesão. O zagueiro Luiz Felipe, que vinha muito bem na partida, sentiu e foi substituído por Fabián Noguera.

O equilíbrio entre as equipes perdurou até ultrapassar a marca dos 15 minutos. Tanto Santos quanto Palmeiras demonstravam muita dificuldade em conseguir montar suas jogadas, evitando assim de levar perigo ao gol adversário. As bolas paradas eram a esperança dos dois lados. A maior posse de bola pertencia ao Peixe, que se deu melhor aos 22 minutos com Lucas Lima que, desceu pela esquerda e cruzou para a área. Vinícius cortou a bola de soco, ela rebateu em Vítor Hugo e sobrou livre para Copete, que apenas empurrou para o gol vazio.

Mesmo sem muita inspiração, o Santos encontrou o caminho do gol de uma hora pra outra. A força dada pela torcida contribuiu para que conseguisse ir pra cima do Palmeiras. O Peixe, dono da melhor defesa do campeonato, foi conseguindo segurar o Verdão que detém o melhor ataque da competição. A equipe de Cuca ainda tentava subir em busca do empate, mas sempre acabava esbarrando na boa marcação dos donos da casa, que seguraram a vitória pelo placar mínimo até o apito final.