Devido a grande maratona de jogos e viagens que vêm enfrentando, muitos jogadores têm desfalcado seus times nesta reta final da temporada, devido, na maioria dos casos, a dores musculares. O caso de Souza do São Paulo não é diferente, o volante, que vem se queixando de dores no púbis, admitiu que não está em sua melhor condição física, mas, ainda assim, se dispôs a ajudar seu time a buscar a classificação contra o Emelec, na Copa Sul-Americana. Segundo o camisa 5, se tiver de jogar com dor, jogará.  

''Melhorar não tem como. Ainda sinto um pouco de dor. Infelizmente tive que entrar no jogo pela fatalidade do Maicon ter se machucado, mas não tem mais como gerir. Agora temos que ir pro pau, deixar a dor de lado e superar tudo para trazer a classificação. Até a partida vou tratar bastante, intensivamente pra jogar sem dor. E se tiver com dor, vou jogar também. Tomo injeção e tento inibir um pouco a dor. O importante é estar bem para ajudar a equipe'', declarou o volante. 

Assim como seu companheiro de equipe, Rogério Ceni, e o treinador Muricy Ramalho, Souza demonstrou um discurso de descontentamento com o calendário feito pela CBF. O volante atribui a culpa de suas dores neste final de temporada ao excesso de jogos.

"Há muito tempo não tinha dor no púbis. Tive no Grêmio também no fim da temporada, ano passado. Vem se repetindo coincidentemente pela sequência de jogos no fim da temporada. Sei que é por causa da maratona, então temos que superar, tratar e descansar para ajudar a equipe da melhor forma'', finalizou. 

Na partida do último domingo (2), Souza foi ao banco de reservas do Heriberto Hülse apenas para assistir o confronto entre Criciúma e São Paulo, no entanto, o volante, que sequer com uniforme de jogo estava, teve de entrar no segundo tempo no lugar de Maicon, que sentiu uma lesão.