Neste domingo (30), São Paulo e Figueirense se enfrentaram no estádio do Morumbi. A partida, que aparentemente era apenas para cumprir tabela no Campeonato Brasileiro, tinha três motivos especiais: o primeiro jogo de Rogério Ceni após a renovação, o aniversário de Muricy Ramalho e o último jogo do Kaká no Morumbi, antes de sua ida ao Orlando City. O empate por um a um, com gols de Edson Silva e Mazola, garantiu ao São Paulo a ida direta à fase de grupos da Libertadores 2015.

Com o empate, o São Paulo chegou aos setenta pontos e se garantiu na segunda posição. Na próxima rodada, os comandados de Muricy Ramalho enfrentam o Sport, na Arena Recife. O Figueirense, por sua vez, livre de quaisquer possibilidades de rebaixamento, chegou aos 47 pontos e está na briga pela última vaga para a Copa Sul-Americana 2015, os catarinenses encerram sua participação no Campeonato contra o Internacional, no Orlando Scarpelli.

Em primeiro tempo morno, São Paulo e Figueirense vão para os vestíarios sem gols

O jogo no Morumbi, que envolvia duas equipes sem maiores propósitos no Campeonato, começou morno como o esperado. Os catarinenses, com uma boa marcação, aprensentando linhas compactas e organizadas, anulava os principais jogadores do São Paulo e gradualmente conseguia encontrar boas oportunidade em contra-atacar.

O São Paulo, jogando em casa, conseguiu aos poucos empurrar o Figueirense para o seu campo de defesa e passou a ter mais chances de gol. Ganso era o principal criador de jogadas da equipe; o camisa 10, quando aparecia conseguia criar boas jogadas, no entanto, os principais perigos de gol criados pelos mandantes, foram com Rafael Tolói, duas vezes cobrando falta. 

Mesmo voluntarioso, o Tricolor enfrentava dificuldades em impor seu ritmo de jogo diante do Figueirense. A equipe até tinha jogadores participativos, como Ganso e Kaká no meio-campo, mas não conseguia penetrar na área, devido a partida apagada de Luis Fabiano e Alan Kardec. O fato do São Paulo ter passado a atacar mais, gerou espaços para o Figueirense armar contra-ataques. Aos 26 minutos, Pablo por pouco não marcou, após driblar Edson Silva. 

Edson Silva marca, mas São Paulo sofre empate em segundo tempo movimentado

Diferente do primeiro tempo, o segundo começou bastante movimentado. Logo aos cinco minutos, duas boas chances de gol já haviam sido criadas: a primeira com o Figueirense, que viu Marcão ganhar de Edson Silva na área e rolar para Pablo, livre de marcação, finalizar na trave, perdendo um gol incrível. Em seguida, Luis Fabiano tabelou com Kaká e finalizou assustando Thiago Volpi.

A partir daí, as equipes cresceram, principalmente o São Paulo, que passou a ter um controle maior do jogo e conseguia encurralar o adversário com facilidade. Aos 10 minutos, Luis Fabiano recebeu passe de Paulo Henrique Ganso na entrada da área e finalizou forte, mas a bola carimbou o travessão. Era um reflexo de uma segunda etapa mais inspirada.

Mesmo com um maior volume de jogo em relação ao primeiro tempo, Muricy não estava satisfeito e sacou Alan Kardec para a entrada de Osvaldo, visando buscar mais jogadas pelos lados do campo e Álvaro Pereira para dar entrada ao ofensivo lateral Reinaldo, assim, o São Paulo passava a ter maior poder ofensivo. Aos 26 minutos, Osvaldo cobrou escanteio e Edson Silva cabeceou para o fundo das redes.

O gol empolgou o Tricolor, que logo tratou de buscar o segundo. Em um ritmo acelerado, o treinador Argel Fucks viu William ser expulso após falta em Kaká; contudo, o Figueirense passava a jogar em desvantagem numérica e era pressionado pelo São Paulo, que minutos depois, quase chegou ao segundo gol após bom lance de Ganso.

Aos 36 minutos, um momento de festa no Morumbi: Kaká foi substituído e ovacionado pela torcida. O Figueirense, no entanto, que não tinha nada a ver com as comemorações, tratou de empatar o jogo três minutos depois, com o ex-são-paulino Mazola. O atacante tomou a bola de Rogério Ceni e aproveitou que o gol estava vazio e finalizou. O mesmo Mazola, a minutos do apito final, ainda finalizou uma bola na trave.

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