A Seleção Brasileira está prestes a começar sua preparação para a disputa da Copa América do Chile. Diante disso, o grande escândalo envolvendo as prisões de cartolas do futebol mundial, inclusive do ex-presidente da CBF José Maria Marin, poderia atrapalhar os jogadores do selecionado verde amarelo. Contudo, o técnico Dunga rechaçou esta possibilidade.

Em entrevista no Rio Grande Sul, onde acompanhou o confronto do Internacional pelas quartas de final da Libertadores, o comandante da Seleção Brasileira garantiu que o foco é apenas no trabalho dentro de campo.

“Isso não interfere. Nossa parte é muito técnica, inclui muito o trabalho de campo. O presidente (Marco Polo Del Nero) está dando todas as condições para realizarmos o nosso trabalho da melhor maneira, tanto é que estávamos acompanhando os jogos da Libertadores, observando os atletas brasileiros”, destacou o treinador.

O técnico Dunga completou dizendo que o foco da comissão técnica está completamente voltado para as competições que a Seleção Brasileira terá pela frente, como a Copa América e Eliminatórias, além da Seleção Olímpica, que será comandada por ele.

“A camisão técnica está pensando apenas na Copa América, nas Eliminatórias e também no Sub-20. Foram realizadas algumas alterações, justamente, para especialistas que trabalham na base. Então, o trabalho continua. A nossa cabeça está totalmente voltada para o campo", completou.

Entenda o caso

Sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) foram presos pelo FBI na última quarta-feira (27) por conta de corrupção no futebol mundial. Entre os detidos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Eles podem ser extraditados para os Estados Unidos. 

Apesar do grande escândalo e da pressão por parte da Uefa, a Fifa terá, nesta sexta-feira (29), a eleição, onde o atual presidente, Joseph Blatter, surge como grande favorito para ser reeleito pela quinta vez. O príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein é o concorrente de Blatter no pleito