O desempenho da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não tem sido nada perto daquilo que se era esperado. Mesmo em um mau momento, o time sub-23 comandado por Rogério Micale carregava consigo uma esperança que está sendo aos poucos quebrada. Com dois empates por 0 a 0 nas partidas contra África do Sul e Iraque, fica difícil pensar em um final feliz para a Rio 2016.

Principal jogador do Brasil, Neymar escancarou mais uma vez algumas das razões pelas quais é tão contestado. Tecnicamente, ele deixa a desejar de todas as formas possíveis. Ainda não mostrou a que veio ou fez jus ao status que se encontra hoje. É um ótimo jogador, mas precisa mostrar mais.

É importante frisar que poucos são os atletas que se salvaram nos dois resultados ruins, mas é para isso que o camisa 10 está lá. Para fazer a diferença quando ninguém mais consegue. Já o vimos fazer isso antes e sabemos que sim, ele pode.

No quesito liderança, o buraco é ainda mais em baixo. Levando a faixa de capitão, ele é o primeiro a se envolver em brigas e não demonstra ter a maturidade necessária para carregar algo tão importante. Aos 24 anos, pode até ser difícil falar em maturidade, mas, com sua experiência e papel dentro do grupo, era de se esperar que ele, ao menos, dissesse que não quer ter esse peso.

O Brasil volta a campo na quarta-feira (10), contra a Dinamarca. A Seleção ainda está na segunda posição do Grupo A e precisa vencer para se classificar às quartas de final. Os adversários são os líderes do grupo, com quatro pontos. É agora ou nunca.