A bela campanha da Seleção Brasileira feminina nos Jogos Olímpicos Rio 2016 acabou terminando com a decepção do quarto lugar. Com o fim desse ciclo, muitas perguntas começaram a aparecer. O esporte ficará, mais uma vez, esquecido pelos torcedores e CBF? E como será o futuro sem Formiga? Marta seguirá no time ou aposentará a camisa verde e amarela? Como ficará a equipe permanete a partir de agora?

Porém, a questão mais importate é: por quanto tempo ainda teremos que aguentar Vadão no comando técnico da Seleção? Não é novidade que o treinador é fraco e bem limitado. No duelo contra a Austrália, ele demorou até o primeiro tempo da prorrogação para fazer uma alteração, a única do jogo, por medo de mudar o esquema tático. Além disso, esse cenário se repetiu contra a Suécia e, diante do Canadá, pouco foi feito para melhorar o desempenho das meninas.

Oswaldo Fumeiro Alvarez chegou ao time em 2014 para iniciar um novo ciclo, visando exclusivamente os Jogos Olímpicos. Desde o início, sua escolha foi contestada, já que ele nunca havia feito um trabalho de destaque em clube algum. Porém, foi escolha da CBF de mantê-lo na Seleção até o fim da Olimpíada do Rio de Janeiro.

Porque não podemos ter bons treinadores na seleção feminina? Porque não dar chance à novos nomes, mulheres ou até estrangeiros? Para que sempre abrir espaço para técnicos que nunca deram certo no futebol masculino ou que estão iniciando agora a carreira? Estamos falando do time principal do Brasil, precisamos dos melhores em todos os sentidos.

A CBF não deveria considerar a continuação do trabalho de Vadão. Com tantas mudanças cotadas para acontecer, é hora de mudar a página com o comando técnico também. Precisamos de um treinador versátil e sem medo, de alguém que pense grande e busque conquistas a altura da Seleção feminina. Sem pensamento pequeno para o Brasil, precisamos almejar conquistas maiores do que o quarto lugar olímpico.