De volta à seleção brasileira após a troca de comando, o lateral-esquerdo Marcelo fez excelente partida contra o Equador. Usando a camisa 16 nessa nova fase, o jogador do Real Madrid não vinha sendo convocado pelo técnico Dunga. Apesar disso, com a demissão do ex-treinador, voltou a ser lembrado logo na primeira convocação de Tite, não decepcionando. Apesar do placar de 3 a 0, que pode até mesmo ser considerado elástico, uma goleada, o lateral revelado pelo Fluminense reconheceu as dificuldades que o Brasil enfrentou contra os equatorianos.

O primeiro gol da partida só saiu aos 27 minutos da segunda etapa, com Neymar marcando de pênalti e Marcelo fez questão de explicar o motivo para a superioridade brasileira no fim da partida: "Foi difícil, o primeiro tempo foi brabo. No segundo tempo, eles cansaram mais, porque tivemos mais a posse de bola, ajudou bastante no final. Mas não vejo como goleada, o resultado não diz o que foi o jogo", afirmou o brasileiro. Vale lembrar que os outros dois gols da Seleção saíram nos últimos minutos, com Gabriel Jesus marcando aos 42 e aos 47 minutos do segundo tempo.

Apesar de admitir as dificuldades, o lateral fez questão de exaltar o novo treinador do Brasil: "A gente teve pouco tempo para trabalhar, mas ele [Tite] explicou perfeitamente o que queria e hoje conseguimos demonstrar um pouco do que ele pediu pra gente. Aquela garra, na altitude, é difícil, porque cansa mais pra respirar com o tempo", disse. Tite teve apenas três dias para trabalhar com os jogadores, mas já foi suficiente para que Marcelo percebesse algumas características do treinador: "Dá pra ver perfeitamente que o melhor futebol é na Europa, onde estão os melhores campeonatos do mundo. Na Europa dá pra aprender muita coisa. O Tite tem um pouco desse estilo, mas com uma manha brasileira. Fica melhor com a palavra dele", ressaltou o jogador.