A Seleção Brasileira comandada por Tite tem conseguido ótimos resultados. Invicto com o novo treinador nas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia 2018, o Brasil conseguiu melhorar seu desempenho em campo e, comparado ao time que foi eliminado na primeira fase da Copa América Centenário 2016, parece um grupo totalmente diferente. Marcelinho Carioca, ex-jogador, afirmou, no último domingo (9), em entrevista à TV Gazeta que a mudança de técnico e a saída de Dunga foi o momento chafe para que isso ocorresse.

Vou falar uma coisa aqui de fonte segura: o Neymar e o Daniel Alves não queriam trabalhar com o Dunga. Eles não queriam estar jogando, não queriam estar ali. A maior virtude do Tite é essa. O Dunga era uma liderança que não tinha mais voz ativa. Uma liderança que os caras não queriam. Aí vem um cara que te aconselha, te abraça, chega e bota o grupo juntinho. Você vê a foto no avião, todo mundo junto. Esse é o ponto e eu posso garantir seguramente”, afirmou o ex-jogador.

Marcelinho Carioca ainda completou, elogiando o trabalho e as escolhas de Tite: “O cara pode ter o nome que for. Se não tiver empatia dos atletas, não vai fluir. O Tite convocou o Paulinho e o Giuliano. O grupo pensa: ‘vamos ver se vai jogar’. Foi [o Tite] e bancou o Paulinho, que conseguiu render. O grupo sabe quem é o lateral-direito, o zagueiro, o goleiro. O grupo sabe quem tem garrafa vazia para vender, sabe quem tem o talento. Como ele consegue recuperar o Giuliano de uma hora para outra na Seleção?”.

Outro que comentou sobre a atitude dos jogadores brasileiros foi Paulo Zagallo, filho do grande ex-treinador Mário Zagallo. “Uma coisa que você nota agora é que a Seleção está mais solta, mais leve. Os jogadores mais criativos, com mais liberdade e com mais vontade. Quando perde a posse, o time tem recomposição. Até Neymar vem marcar. O Gabriel Jesus tem liberdade, se movimenta, vem Neymar, passa o Philippe Coutinho, chega o Renato Augusto. A equipe está mais leve, tem mais vontade”, observou Zagallo.