Voltamos nossos olhos à Seleção Brasileira. Depois que Tite assumiu o comando, todos os brasileiros voltaram a querer assistir a única equipe pentacampeã do mundo. O desafio da vez é contra um rival histórico, a Argentina, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, às 21h45.

O Brasil parece não vir com surpresas para o confronto. A única baixa que a Seleção teve foi o corte de Casemiro, devido a uma lesão. Esse clássico também marca o primeiro confronto que Tite terá diante os argentinos. Caso o Brasil vence, pode se isolar na liderança.

A equipe treinada por Bauza virá com três volantes. O treinador optou por essa formação para tentar segurar o ímpeto brasileiro, que vem em um bom momento. Além disso, realizaram um treino fechado à imprensa nesta quarta-feira (9). Os argentinos vêm pressionados por estarem ocupando a sexta ocupação na tabela, fora, até mesmo, da repescagem.

Brasil terá Fernandinho e Coutinho entre os titulares

O último treino da Seleção Brasileira para o clássico contra a Argentina foi marcado pelo famoso ‘rachão’. Entre os titulares, podemos notar que Tite optou pela formação com Fernandinho, Paulinho, Renanto Augusto e Coutinho, o último atuando mais pelos flancos, como vem se destacando no Liverpool. O ataque estava sendo formado por Neymar e Gabriel Jesus.

Logo após o fim do coletivo, os jogadores foram postos para treinar finalizações e efetuaram alguns lances de bola parada. Na coletiva com Tite, o comandante foi questionado sobre como faria para neutralizar Messi.

"Não se para Messi, assim como não se para Neymar, mas se diminui ações. Podemos diminuir o número de participações. O que vou fazer? Não vou dizer (risos)", respondeu.

(Foto: João Viana/VAVEL Brasil)

Durante a entrevista, Neymar e Messi foram as principais pautas das perguntas. Tite sempre fez com que o ambos os lados tivesses excelentes jogadores além desses dois. Fez até uma comparação com Coutinho e Di Maria, dizendo que se pegasse qualquer jogador de qualquer uma das equipes, teria alguém que se equivalesse ao talento do mesmo. Tite também se mostrou ansioso para o primeiro clássico contra a Argentina à frente da Seleção.

"A grandeza do jogo, é hipocrisia falar que é igual aos outros. Para a classificação ele vale os mesmos três pontos, mas a dimensão, a história e o peso extraordinário das equipes, com atletas top do mundo. O resultado só traz confiança se jogar bem, se repetir o padrão contra uma equipe que tem nível acima, técnico e individual. Chile, Argentina, Brasil e Uruguai estão um pouco acima pela qualidade individual dos atletas", comentou.

Bauza realiza último treino fechado à imprensa, mas divulga escalação com três volantes

Após o termino do treino da Seleção Brasileira, os argentinos foram até o gramado do Mineirão para se prepararem para a partida. Contudo, não foi possível ver as atividades, já que o técnico Bauza preferiu realizar o treinamento com os portões fechados à imprensa.

Todavia, Bauza não fez mistério algum ao divulgar os onze que virão a campo para enfrentar o Brasil. O argentino também falou suas passagens por São Paulo e San Lorenzo, nos quais enfrentou Tite, quando estava no Corinthians.

"Sobre os duelos contra Tite, ele sempre teve equipes muito organizadas, principalmente na defesa. Sempre mostra meias com muitas opções de chegada ao ataque e que não guardam posições fixas. Sempre que nos enfrentamos, foram partidas duríssimos e creio que esta vai ser igual", comentou.

(Foto: Brazil Photo Press/CON/Getty Images)

Um assunto bastante comentado foram os cortes de Acuña, Belluschi e Demichelis. Além da presença de Lavezzi, que está há quatro meses sem jogar na China.

"Ele está muito pronto. O problema é que Acuña chegou com uma dor que teve e está tratando. Está bem, mas não está 100%. Preferi dar a ele dois dias a amais de descanso para enfrentar a Colômbia. Por isso escolhi por Lavezzi", disse.

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