"Filho de peixe, peixinho é." Nunca um ditado se encaixou tão perfeitamente com a atual situação do treinador do SportEduardo Baptista. Até antes de assumir o comando do Leão, o atual comandante era preparador físico - inclusive na época em que o pai, Nelsinho Baptista, passou pelo clube - e foi o escolhido pela diretoria para substituir Geninho, demitido após o término da quarta rodada da Copa do Nordeste.

Fazendo o impossível ao classificar a equipe às quartas da competição regional, começou a ser idolatrado pelos torcedores. Por ter mantido a regularidade em todo o torneio, conquistou o título e acabou com o jejum de 14 anos sem vencer o campeonato há duas semanas, em cima do Ceará. Agora, levou o rubro-negro à mais uma decisão e mostrou o esforço de sua dedicação.

“É o dever cumprido. São cinco anos nesse clube chorando, comemorando, contra tudo e contra todos. Contra criticas, desconfiança. Está aí o Sport mais uma vez de volta ao topo, como foi no Nordestão, onde deve estar. Agora é comemorar muito. Falei para eles (os jogadores) que eles não eram nem tão ruins como falavam, mas também nem tão bons”, confessou o técnico ao final da partida.

O início da carreira do treinador começou conturbada, por ele afirmar que iria conquistar o que iria disputar. Emocionado, ficou sem palavras para descrever a sensação de ganhar mais uma taça.

“Não sei nem o que falar sobre esse começo de carreira. Semana passada foi uma felicidade imensa. Hoje novamente. É muito especial voltar a ganhar esse título. Muito especial ganhar o quadragésimo titulo do Sport”, concluiu o treinador.

 

DB