Sabendo das dificuldades de um triunfo na Arena Condá, o técnico Eduardo Baptista não chega a desvalorizar o ponto somado no último sábado (27), diante da Chapecoense. Porém, admite que o fator do gol sofrido nos minutos finais da partida teve viés de crueldade, tanto a ele quanto para os atletas leoninos.

O empate acabou por dividir os sentimentos dos rubro-negros. Afinal, o adversário só chegou à igualdade aos 42 minutos da etapa final, depois de várias intervenções com êxito da marcação pernambucana.  

"Fomos bem, mas realmente pecamos no segundo tempo. A Chapecoense teve méritos, adiantou a marcação, pressionou. Pelas circunstâncias, o resultado deixa a gente triste, mas é sempre muito bom trazer um ponto de Chapecó", avaliou o treinador do Sport em coletiva após o embate.

Um dos fatores apontados pelo treinador como preponderantes para o recuo do Leão foi a saída do atacante André. Sem um pivô na frente, o time deixou de segurar a bola no ataque e a defesa acabou ficando exposta: “A gente poderia ter tido mais a posse de bola, mais tranquilidade. Até ter cãibras, André segurou bem a bola. Samuel é mais velocista, tem outra característica, e paramos de jogar um pouco”.

"Foi uma boa partida. Não teve uma superioridade. A gente teve no primeiro tempo e no segundo eles equilibraram e nos pressionaram durante boa parte da etapa. Deixamos de jogar. Até defendemos bem, mas tomamos um gol na bola parada. É um detalhe", adicionou o comandante. 

O próximo compromisso será na próxima quarta-feira (01), contra o Internacional, na Ilha do Retiro. Diante de seu torcedor, o objetivo do escrete leonino será manter a liderança como único invicto na competição. Para a partida, Eduardo Baptista não poderá contar com o volante Wendel e o meia Diego Souza, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

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Sobre o autor
Felipe  Holanda
Jornalista em formação. Apaixonado por esportes e hinos de futebol. Editor do futebol pernambucano e nordestino na VAVEL Brasil