Uma relação que era esperada para ser de muito sucesso foi por água abaixo. Praticamente uma semana após ser afastado pelo presidente João Humberto Martorelli, o meia Mark González rescindiu contrato e não é mais jogador do Sport a partir desta terça-feira (27). Assinado por dois anos, o vínculo do meio-campista durou apenas nove meses e, em conjunto com a diretoria, chegou ao fim.

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A alta quantidade de lesões e o baixo número de jogos influenciou na decisão dos dirigentes rubro-negros, que fizeram um acordo mútuo a ambos. Segundo André Zanotta, executivo de futebol rubro-negro, o negócio foi positivo tanto para o clube, como para o chileno, que não fez questão de ganhar o valor previsto ao final de 2017, em entrevista ao GloboEsporte.com.

"O caso foi entregue a nosso setor jurídico e chegamos ao acordo para a rescisão amigável. Ele assinou hoje (terça) e posso assegurar que foi uma coisa muito boa para os dois lados. Ele poderia exigir, se quisesse, um valor maior, porque tinha contrato até o final do ano que vem, mas abriu mão de um valor muito significativo. Recebeu um quarto do que poderia até o final do ano que vem", declarou Zanotta.

Executivo de futebol rubro-negro esclarece negócio firmado com chileno (Foto: Williams Aguiar/Sport)
Executivo de futebol rubro-negro esclarece negócio firmado com chileno (Foto: Williams Aguiar/Sport)

A expectativa em torno do armador era a melhor possível, já que teve passagem no futebol europeu e com grandes atuações, sendo até vice-campeão da Uefa Champions League pelo Liverpool em 2006/2007. O atleta, apesar de nascido na África do Sul, defendeu a seleção Roja na Copa do Mundo de 2010, além da Copa America Centenario em 2016, sendo integrante do elenco campeão.

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Durante esse período na equipe leonina, o articulador fez somente 19 apresentações, com um gol marcado, no duelo contra o América-MG, válido pela 18ª rodada. Sua maior sequência foi justamente do fim de julho e a primeira semana de agosto, uma vez que esteve em campo por quatro partidas consecutivas, mas sem empolgar, pois não fez os 90 minutos completos uma vez sequer.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone