O Vasco venceu a Ponte Preta por 2 a 1 pela Copa do Brasil, pelo segundo jogo da terceira fase da competição. Com essa vitória, o Gigante da Colina confirmou seu passaporte para as oitavas de final da competição, já que no primeiro jogo o time fez um belíssimo placar fora de casa, vencendo o Rival por 2 a 0.
O jogo também marcou o duelo particular entre as equipes, que se enfrentaram três vezes seguidas, sendo duas pela Copa do Brasil e uma pela Série B 2014. A vantagem foi do time carioca, com duas vitórias e um empate, justamente pela segunda divisão.
O jogo começou muito morno, com o Vasco tendo mais posse de bola e mais noção do que fazia em campo, enquanto que a Ponte Preta deixava claro que esperaria o time Cruzmaltino errar para assim, fazer suas jogadas. O time paulista tentava chegar com bolas aéreas e em um dos cruzamentos, Fabrício acertou uma cotovelada em cheio no rosto de Alef, pênalti claro, não assinalado pelo juiz. Até que aos 18 minutos Luan fez pênalti em Dakson, desta vez marcado pelo juiz e conferido por Douglas. A partir de então o jogo ficou pior ainda, sem muitos perigos para os goleiros, até que Cafu, após erro de Rodrigo, fez um golaço encobrindo Martín Silva. Logo em seguida, em uma cobrança de escanteio, Rafael Costa marcou contra, deixando o Vasco na frente novamente.
Na segunda etapa, Adilson Batista tirou Kleber e colocou Lucas Crispim, logo no intervalo e o time carioca voltou pro jogo novamente com mais posse de bola, mas desta vez com muito mais velocidade no ataque. Logo no começo, após bate rebate, a bola sobrou para Diego Renan, que bateu cruzado, mas Roberto defendeu. A Ponte não parecia precisar do resultado para sair com a vaga, pois demonstrava certa má vontade na partida e quase não oferecia perigo ao adversário. Após boa cobrança de falta de Rodrigo, Lucas Crispim pegou o rebote e cruzou na cabeça de Fabrício, acertando o travessão. Aos 29 minutos a Ponte chegou, após chute de Rossi, sobrando para Magal empurrar pras redes, mas já estava impedido. A partir dalí, o jogo se resumiu em bolas paradas que não tiveram sucesso.
Vasco tem poucas chances, mas marca duas vezes na primeira etapa
Assim como no jogo de ida, Vasco e Ponte Preta começaram de maneira muito lenta a partida. O time da casa, que já tinha construído um placar bom no primeiro jogo em Campinas, cadenciava a partida, enquanto que a Ponte Preta esperava o rival agir, para jogar no seu erro.
Porém, buscava criar jogadas pelos lados, mais insistentemente com Magal, pela esquerda, até que as oito minutos, o lateral fez cruzamento para Alef, que ao subir, levou uma cotovelada no rosto, de Fabricio. Pênalti muito claro não marcado pelo juiz. Na altura dos 15 minutos, o jogo era muito ruim, com poucas finalizações e quando tinha, eram tortas e muito longe do gol. Haviam muitos erros de passe e faltas violentas, uma delas, tirou Alef da partida ainda no primeiro tempo e nem foi marcada pelo juiz.
Até que aos 18 minutos, Dakson fez jogada individual e sofreu entrada forte de Daniel Borges, que chegou a pegar na bola, entretanto, depois acabaou acertando o adversário. O juiz não hesitou em marcar corretamente o pênalti, que foi conferido por Douglas em belíssima cobrança, deslocando o goleiro.
Com muito mais posse de bola que a Ponte Preta (65% contra 35% dos paulistas), o Cruzmaltino tinha o jogo no seu controle, mesmo não conseguindo levar perigo ao gol adversário, até que Rodrigo, aos 38 minutos resolve matar o torcedor do coração. O zagueiro tinha a bola dominada, porém, demorou demais pensando no que ia fazer, e quando tentou agir, Cafu já estava na sua cola, tomando a bola do experiente defensor, saindo cara a cara com Martín Silva. Aí o jovem atacante abusou, encobriu o goleiro e fez um golaço a favor dos Paulistas, empatando assim a partida.
A partir do empate, a Ponte precisaria de mais dois gols para sair com a classificação do Rio de Janeiro, porém, demorou apenas três minutos para o Vasco tomar a frente do placar. Após um escanteio cobrado por Douglas, o atacante Rafael Costa errou o lado da meta e acabou marcando contra, dando uma casquinha para o fundo das redes, deixando o goleiro Roberto de mãos atadas.
Cruzmaltino volta melhor, não amplia o placar mas sai com a classificação
Com um segundo tempo sem muitas criações, Adilson colocou Lucas Crispim em campo, o sinônimo de velocidade da equipe carioca. Atacando pelo lado esquerdo do campo, o jovem atacante causou muitos problemas a zaga do time de Campinas. Logo aos seis minutos, em sua primeira boa jogada, após tentativa de dribles a bola sobrou para Diego Renan, que bateu forte e cruzado, mas Roberto fez ótima defesa.
Com o jogo nas mãos, o Vasco atacava com muito mais velocidade, e acabava deixando alguns espaços para o time paulista, que parecia não querer muito vencer a partida. Aos 13, Dakson fez ótimo cruzamento para Rodrigo, que impedido quase marca para o time da casa e com uma saída de jogo rápida, a Ponte quase marca com Rossi, aproveitando o buraco deixado pelo zagueiro ao ir pro ataque. A partir de então, o Vasco dependia muito de Lucas Crispim, até que em boa falta próximo a grande área, Rodrigo cobrou bem, com muita força, fazendo com que o goleiro Roberto desse rebote nos pés de Crispim, o garoto estava sem ângulo para o chute e acabou dando um belíssimo passe para Fabrício, que de cabeça, colocou a bola no travessão.
A Macaca se mostrava sem forças, raramente chegava no gol adversário, mas quase marca em boa jogada de Rafael Costa pela direita dando belo passe para Cafu. O atacante pegou de primeira e acabou isolando. O Cruzmaltino respondeu com Dakson, que após cruzamento de Carlos Cesar, a zaga cortou mal e no rebote, o meia deu um chute seco e forte, fazendo o goleiro trabalhar. Aos 29, o time do Moisés Lucarelli respondeu com bom chute de Rossi. O goleiro do Vasco bateu roupa, fez pênalti em Alexandro, que estava impedido e a bola sobrou para Magal, que colocou pro fundo das redes, mas não valia mais nada. Desde então os times não criaram mais boas chances, a não ser de bola parada e o jogo ficou amarrado, fazendo com que o time da casa confirmasse a vitória e a classificação para as oitavas da competição.