Na última quarta-feira (30), o Vasco fechou a série de três jogos seguidos contra a Ponte Preta. A vitória por 2 a 1 classificou o clube carioca para as oitavas de final da Copa do Brasil e aliviou os ânimos dos torcedores que pediam a saída de Adílson Batista. A cobrança em cima do treinador aumenta a cada resultado desfavorável, os Cruzmaltinos não estão satisfeitos com a campanha do time na temporada. Segundo eles, o mau desempenho se deve a maneira que o comandante vem escalando a equipe. 

Questionado muitas vezes por escalar um time muito defensivo, o treinador Cruzmaltino abriu mão dos três volantes na última partida e escalou a equipe no tradicional 4-4-2, com dois meias de criação. A opções de botar um time mais aberto surpreendeu, já que o comandante havia declarado que não gosta de colocar Douglas e Dakson juntos no meio-campo. Entretanto, a justificativa pela escalação mais ofensiva aconteceu nessa quinta-feira (31), quando a comissão técnica vascaína revelou que Aranda sentiu uma contusão e por isso não participou do último confronto.

"O Pedro (Ken) se machucou, agora o Aranda e, por isso, mudamos a forma de jogar. Mas fizemos um bom jogo e a tendência é a manutenção", assumiu Adílson Batista. 

Não por acaso, a atuação do Vasco melhorou depois que o técnico abriu mão da escalação com três volantes. O desempenho da equipe agradou os torcedores que já exigem de Adílson a repetição da escalação na próxima partida. 

O Gigante da Colina volta à campo no próximo sábado (2), contra o Paraná, em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Para o confronto deve haver a manutenção do equema tático, já que Aranda e Pedro Ken permanecem de fora e não há outro jogador com essas características no banco de reservas. Porém, o 4-4-2 com dois meias de criação pode não ser permanente quando os atletas sairem do departamento médico, já que o treinador não esconde sua preferência por um time mais marcador. 

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