As provas são realizadas em quatro etapas, contando a semifinal e a final. Na primeira, todos os competidores dão uma volta completa na pista e, de acordo com o tempo de cada um, são classificados em quatro grupos com oito atletas, para então passarem para a próxima fase. Nesta, ocorrem cinco corridas com um sistema de pontuação de um a oito, em que o primeiro recebe um ponto e o último, oito. Os dois atletas que tiverem menor pontuação nas primeiras três corridas são classificados para a semifinal. Nas duas últimas corridas, os dois melhores também se classificam.

Então, na semifinal, os dois grupos que agora têm oito atletas disputam três corridas. Os quatro melhores classificados vão para a final, em que todos os oito disputam as medalhas em uma única prova. Na categoria feminina, são apenas 16 competidoras, e elas já começam na semifinal: são dois grupos de oito atletas, que disputam três baterias. As quatro melhores disputam o pódio na final.

Nas Olimpíadas de Londres, em 2012, a segunda edição em que o BMX esteve presente no programa, quem se destacou foi Maris Strombergs, da Letônia, por ter se consagrado o primeiro bicampeão olímpico da modalidade. O letão levou o ouro para casa nos Jogos da China e da Inglaterra. Na categoria feminina, a colombiana Mariana Pajon, conseguiu o feito de conquistar o segundo ouro olímpico da história de seu país, na edição de Londres.

É, contudo, um esporte que tem, até agora, um pódio muito diversificado. Desde 2008, sete países ganharam medalhas. Nas Olimpíadas de Londres, Maris Strombergs dividiu o pódio com Sam Willoughby, da Austrália, medalha de prata, e com Carlos Mario Zabala, que levou o bronze. A campeã Mariana Pajon foi seguida da neozelandesa que ganhou a prata, Sarah Walker, e de Laura Smulders, da Holanda, bronze.  

No Rio as provas serão realizadas no Centro Olímpico de BMX, uma área de 4000m² dentro do Parque Radical, em Deodoro. 

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