As 500 Milhas de Indianapolis teve vários fatores especiais nessa nonagésima nona edição. Entre eles, a novidade dos novos aerokits, desenvolvidos pelas fabricantes de motores, Chevrolet e Honda. No entanto, o medo envolveu o evento após os graves acidentes que aconteceram nos treinos que antecederam a prova mais importante do mundo, e na maioria deles, os novos kits aerodinâmicos foram agravantes.

Numa corrida marcada pelo revesamento entre a Ganassi e a Penske, o vencedor foi Juan Pablo Montoya após até ter caído para a 28ª posição. Essa é a segunda vitória do Colombiano na Indy, após o seu retorno à categoria no ano passado.

Com a vitória na Indy 500 2015, Montoya garantiu números interessantes na história, Além do primeiro a vencer a prova após uma intervalo de 15 anos, ele é o único piloto a vencer a grande clássica pelas duas grandes equipes da categoria, já que sua primeira vitória, em 2000. foi pela equipe de Chip Ganassi.

Atrás do colombiano apareceu Will Power. O piloto australiano e atual campeão da categoria  teve a sua melhor aparição na Indy 500 da carreira, após ter participado de várias batalhas com Montoya e Scott Dixon durante a prova. Além de Power, outro que apresentou grande rendimento foi o americano Charlie Kimball. O americano, no fim da prova, ainda conseguiu arrancar o terceiro lugar, que era de Dixon. O neozelandês, embora tenha liderado o maior número de voltas na corrida, foi apenas o quarto colocado.

Graham Rahal surpreendeu e foi o melhor do restante ao chegar em quinto, seguido por Marco Andretti, que mantem a sua tradição de bons resultados nas 500 Milhas de Indianápolis.

Quanto aos brasileiros, Hélio Castroneves, tricampeão da prova, terminou somente na sétima posição, com JR Hildebrand, Josef Newgarden e Simon Pagenaud completando o Top-10. Tony Kannan abandonou a prova faltando 49 das 200 voltas programadas.

A Fórmula Indy voltará às pistas no próximo fim de semana com a rodada dupla de Detroit, no circuito de ua de Belle Isle.