Após o anúncio feito pelo empresário Tony Fernandes de que a Caterham foi posta a venda, começou um processo de reformulação a medida em que o novo dono, o romeno Colin Kolles, vai conhecendo e analisando a estrutura que tem, em parceria de seu antigo comandado Christijan Albers, admitido como novo chefe da equipe. Porém, a nova gestão do time anglo-malaio, comprado por um grupo ainda não divulgado da Suiça, pode começar com uma decisão difícil de se tomar, que é o corte de pessoal.

Kolles não descarta que demissões podem acontecer na Caterham, o que pode se dar em razão de controle de gastos. Kolles deixou claro sua posição: "Prefiro ter 200 empregos garantidos do que 300 empregos perdidos".

Kolles também falou que o corte de pessoal não significa o fim da Caterham, mas se mostrou preocupado com o que a administração de Tony Fernandes deixou para trás, dizendo que está tudo uma bagunça, e que inclusive os contratos dos atuais pilotos titulares da equipe, Kamui Kobayashi e Marcus Ericsson, já estão sendo revistos: "Em termos de performance nós temos mesmo que rever isto(os contratos), e já está está sendo revisto".

Além de esclarecer a situação da Caterham, Kolles ainda descartou qualquer possibilidade de usar a estrutura da Caterham para poder trazer a tona a Forza Rossa, equipe cujo o próprio Kolles está envolvido e que aguarda o aval da FIA para entrar no mundial de Fórmula 1: "Esta companhia(a Caterham) já tem uma entrada e ela é intransferível. Se ela deixar de existir você perde a entrada".