Após duas décadas acabou a parceria entre Lotus e Renault. A equipe anunciou hoje que em 2015 começará a usar motores Mercedes. O time francês deve substituir a Mclaren, o que faz com que os motores alemães sigam em quatro equipes: Mercedes, Lotus, Force India e Williams.

A primeira vitória da Lotus no seu retorno a Fórmula 1 foi em 2012 no GP de Abu Dhabi com Kimi Raikkonen e a última vitória foi na Austrália em 2013 com o próprio finlandês. Nas últimas duas temporadas, foram duas vitórias e 23 pódios. 

Porém com problemas financeiros desde o fim de 2013 a Lotus faz uma temporada decepcionante ocupa apenas oitava posição do mundial de construtores com oito pontos somados, todos eles com Romain Grosjean que teve dois oitavos lugares conquistados nos GP’s de Barcelona e Mônaco.

“É nosso desejo que o E23, impulsionado pela Mercedes, trará uma nova era de sucesso para Enstone. Neste momento, nós também gostaríamos de agradecer a Renault, que foi tão intimamente ligada com a equipe em toda sua história e pelo sucesso que conseguimos juntos”, declarou Matthew Carter, CEO da equipe Lotus.

Toto Wolff, chefe da Mercedes destacou a importância da Mercedes que continua trabalhando com três equipes. “É estrategicamente importante para a Mercedes continuar fornecendo motores para três clientes, além do foco principal, que continua sendo a nossa própria equipe, e, portanto, é claro que estaríamos a procura de um novo cliente a partir de 2015. A Lotus é uma organização impressionante, que já entregou performances competitivas nas últimas temporadas. Temos o prazer de recebê-la na família Mercedes-Benz e estamos ansiosos para construir um relacionamento produtivo e de alto desempenho nos próximos anos”, afirmou.