Os novos motores da Fórmula 1 causaram muita polêmica durante a temporada de 2014. Seja pelo silêncio, comparado aos antigos V8 aspirados, pela sua complexidade ou por serem os responsáveis pelo aumento dos custos da categoria. Por conta dos problemas causados pelos novos propulsores, Bernie Ecclestone, mandatário da F1, recomendou ao Grupo Estratégico abandonar as atuais regras dos V6 turbo.

Segundo a revista alemã Auto Motor und Sport, os motores serão mais barulhentos, potentes - tendo em torno dos 1000 cv - e baratos, atingindo o custo máximo de 10 milhões de euros por equipe. Tal proposta está sendo estudada por um grupo que provavelmente apresentará as conclusões já em janeiro. Devido à proximidade do início da temporada de 2015 da Fórmula 1, as novas regras serão adotadas apenas a partir de 2016.

Recentemente, quando a Coreia do Sul foi surpreendentemente adicionada ao calendário de 2015, informações nos bastidores davam conta de que tal decisão era uma jogada de Ecclestone para dar a cada piloto um motor extra o qual seria usado na próxima temporada.

No entanto, deve-se mencionar que, na última quinta-feira (18), houve uma nova reunião do Grupo Estratégico, na qual decidiram manter o limite de quatro motores por ano para cada carro, independente da quantidade de corridas a serem realizadas. Caso este número aumentasse, os custos para as equipes clientes, as quais já sofrem com problemas financeiros, seriam mais altos.