A Federação Internacional de Automobilismo pretende ser mais rigorosa quanto aos testes de impacto dos carros da Fórmula 1. É um esforço para impedir que as equipes violem as regras. De acordo com o Artigo 3.17.8 do regulamento técnico da Fórmula 1, a FIA "reserva-se no direito de promover novos testes de carga/deflexão em qualquer parte  da carroceria que parece (ou é) suspeita, enquanto os carros estiverem em movimento". A partir disso, a FIA enviou uma diretiva técnica às equipes que estabelecerá planos para a introdução de novos testes de carga nas asas dianteiras, dando ênfase nas abas.

A diretiva técnica afirma: "A FIA pretende introduzir um novo teste de carga/deflexão em partes da carroceria à frente das rodas dianteiras Uma carga ponto de 60N será aplicada a qualquer parte do bordo de fuga de qualquer aba da asa dianteira. A carga vai ser aplicada perpendicularmente ao retalho no ponto relevante. De acordo com a carga, a deflexão não pode exceder três milímetros, quando medido na vertical no bordo de fuga( expressão que significa ponto por onde o vento se escapa quando em contacto com uma superfície)."

A última equipe que foi punida por causa dessa regra foi a Red Bull, no GP de Abu Dhabi do ano passado, após a FIA ter declarado que os flaps das asas dianteiras do RB10 flexionaram acima do limite depois de se submeter ao teste de carga.

Na ocasião, o chefe da equipe dos energéticos, Christian Horner, afirmou que as outras equipes também estavam violando essas regras, o que fez com que o diretor de peformance da Williams, Rob Smedley, clamasse que todas as equipes estavam levando as regras das asas dianteiras ao limite.