Nesse próximo fim de semana (15-17 de julho) será disputada mais uma rodada da Copa Davis 2016. O Brasil encara o Equador pelo Zonal Americano I valendo uma vaga nos play-offs, que dão acesso ao grupo mundial. Em confrontos diretos foram oito partidas entre as equipes sul-americanas, sendo que os brasileiros lideram com cinco vitórias. O último encontro aconteceu em 2014, em terras equatorianas, e terminou com vitória brasileira por 3-1.

O Brasil debutou na competição em 1932. Sua participação na Copa Davis conta com 154 jogos disputados (86 vitórias e 68 derrotas); no grupo mundial, participou de 13 edições com 6 vitórias e 13 derrotas. Os brasileiros já chegaram às semifinais em duas ocasiões (1992 e 2000).

Na edição de 2015 da Davis, os brasileiros estiveram a um passo do acesso ao grupo mundial, mas foram eliminados em casa pela Croácia nos play-offs por 3-1. O Brasil decepcionou já que os jogos foram disputados em Florianópolis com a torcida a seu favor e a Croácia não contava com seu melhor tenista, Marin Cilic (#12). O Brasil ainda não jogou nesta edição da Davis.

O capitão da equipe brasileira é João Zwetsch. Seus convocados para a partida contra o Equador são: Thomaz Bellucci (#49), Rogério Dutra Silva (#90) e os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares, sexto e oitavo no ranking de duplas, respectivamente. Bellucci tem uma série de 18 vitórias contra 13 derrotas pela Davis e Rogerinho tem 6 vitórias contra 3 derrotas. A dupla brasileira ficará por conta de Marcelo e Bruno. Melo tem 12 vitórias contra apenas 3 derrotas nos jogos de duplas, enquanto Soares tem 11 vitórias e 2 derrotas nas duplas. Lembrando que Rogerinho garantiu sua vaga nas Olimpíadas do Rio com esta convocação, já que a ITF - International Tennis Federation - estipula que o tenista deve disputar três jogos da Davis como critério para a participação nos Jogos Olímpicos.

O adversário do Brasil a um passo dos play-offs será o Equador, que estreou pela primeira vez na Davis em 1961. São 108 partidas disputadas (57 vitórias e 51 derrotas); no grupo mundial, este é seu sexto ano participando com apenas uma vitória contra 5 derrotas. O time equatoriano chegou às quartas de finais em 1985.

Na edição de 2015 da Davis, o Equador caiu exatamente nesta rodada. Eles foram eliminados pela República Dominicana por 3-2. Neste ano, os equatorianos estrearam bem contra Barbados marcando 5-0 no placar da primeira rodada e, agora na segunda rodada, enfrentam os brasileiros.

Seu capitão é Raul Viver. O equatoriano selecionou para esta segunda rodada do Zonal Americano I: Emilio Gomez (#317), Gonzalo Escobar (#396), Roberto Quiroz (#434) e Ivan Endara (#664). Aposta-se que, para as partidas de simples, jogarão Emilio, que tem 11 vitórias e 10 derrotas em partidas de Davis, e Ivan, o mais experiente do grupo que conta com uma série de 6 vitórias contra 9 derrotas, repetindo a escalação dos confrontos contra Barbados. Já nas duplas, o Equador não conta com Giovanni Lapentti, que estava na convocação da primeira rodada e fez dupla com Gomez, mas não se encontra nesta.

O retrospecto entre Brasil e Equador consiste em oito partidas, cinco vitórias brasileiras e três equatorianas. Os brasileiros venceram o último confronto fora de casa disputado em 2014 e os equatorianos tiveram sua última vitória sobre a equipe brasileira em 2009. Nas partidas de simples, os possíveis confrontos serão de Bellucci contra Emilio, que nunca se enfrentarão, e de Rogerinho contra Ivan, que já se confrontaram duas vezes com uma vitória para cada. Após o jogo de duplas, os jogos de simples se invertem.

A escolha brasileira pela quadra dura está diretamente relacionada à preparação para as Olimpíadas do Rio, já que o piso escolhido para os Jogos é este.

O vencedor do confronto entre Brasil e Equador garante sua vaga nos play-offs, em que decidirá com aqueles eliminados na primeira rodada do grupo mundial neste ano quem será rebaixado e quem será promovido à elite da Copa Davis em 2017.