Bruninho, ou Bruno Rezende, tem fortes ligações com o esporte. Filho do técnico campeão de tudo no vôlei, Bernardinho e da ex-jogadora, também de vôlei, Vera Mossa, o jogador herdou o amor pela modalidade e hoje ocupa a titularidade da Seleção Brasileira masculina, sendo o principal armador do time e do mundo.

O peso de carregar nas costas o sangue de ex-jogadores de sucesso e de ter o pai como treinador no time nacional poderia ter feito o jogador não desempenhar sue papel, mas sua carreira mostra o talento e o tamanho das vitórias de Bruninho dentro das quadras.

Com 29 anos e passagens por equipes brasileiras e estrangeiras, Bruno herdou uma das funções mais importantes no vôlei e vem representando bem a camisa amarela. Após a confusão com Ricardinho, foi a vez do filho do treinador carregar esse peso, mas tem mostrado que vai mais do quer o filho do chefe.

Carreira

Bruninho começou sua carreira mostrando grande talento desde a base. Em 2005, chamou a atenção no campeonato mundial levanto o Brasil à prata. Nesse mesmo tempo, levou suas duas primeiras Superligas brasileiras.

Já como integrante da equipe principal, da conquista da Liga Mundial de 2006 e em 2007 consolidou seu crescimento com as conquistas na Liga Mundial, Copa do Mundo de Vôlei, ouro no Pan do Rio de Janeiro, Superliga brasileira e teve o reconhecimento com os prêmios individuais como melhor levantador do Brasil e das Américas.

Em 2008, em Pequim, participou de sua primeira olimpíada e conduziu o time brasileiro à medalha de prata. A equipe, que buscava o Bi, chegou na decisão como favorita, mas foi atropelada pela Seleção Americana, conduzida por Ball.

No ano seguinte, mais um título da Liga Mundial, novamente como titular da equipe. A soberania nacional era grande, dominando a Superliga e sendo o melhor jogador. A condução como levantador levou o Brasil à mais dois importantes títulos. Do Mundial e da Liga Mundial 2010.

Em seu pior ano, talvez, Bruninho só teve ouro no Panamericano de Guadalajara. A prata na Liga Mundial e o bronze na Copa do Mundo de 2011 acendeu o alerta por variação e o levantador foi para a Itália. Na Europa, seguiu em alto nível e teve a chance do ouro nas Olimpíadas de Londres, mas ficou novamente com a prata.

Recentemente, Bruninho tem vivido um jejum nas conquistas. As pratas no Mundial e por três vezes seguidas da Liga Mundial fizeram Bernardinho revezar a posição com William, mas Bruninho segue como principal nome.

Expectativa para o Rio 2016

Experiente, dono de duas medalhas olímpicas, Bruninho quer acabar com a sina da prata e conta com o fator casa para desequilibrar. Com companheiros também experientes e conhecendo bem as quadras cariocas, o levantador por voltar a fazer diferença.

Tendo Wallace, Murilo, Lucão, Vissoto como opções ofensivas, a gama e a variedade de jogadas do time brasileiro pode tornar o Brasil ainda mais favorito. Bernardinho no banco é outro fator de incentivo, já que conhece tão bem o comandante brasileiro.

Medalhas Olímpicas

Condutor das equipes nas pratas de 2008 e 2012, Bruninho quer, ao menos, manter a escrita de carregar o time brasileiro ao pódio, coisa que acontece desde Atenas 2004.

As seleções que chegarão são muito boas, todas com alto padrão, mas conhecidas do público do vôlei. Mesmo apesar do alto nível, o time brasileiro entrará como um dos favoritos à medalha de ouro.