Após o vice nas Olímpiadas de Londres, em 2012, a seleção brasileira de Vôlei masculino se renovou para os jogos no Rio. A transição não foi necessariamente com jogadores novos, e sim por muitos com poucas chances nos ciclos anteriores.

Um desses casos foi o ponteiro Lipe, de 32 anos. O jogador que não teve grandes chances em outrora, hoje se transforma numa das melhores armas do Brasil.

"Ele é um jogador com muita atitude e vibração. Então, traz a torcida junto. Mas, tecnicamente, ele também vai bem. Seu saque põe pressão na recepção adversária. É importante ter mais uma arma no serviço, e o Lipe é uma delas", elogiou o técnico Bernardinho.

Outro caso é de Wallace, convocado para Londres como opção, acabou virando titular na fase final do torneio após lesão de Leandro Vissotto. De lá para cá o atleta se firmou entre os melhores em sua posição, e hoje é a principal arma ofensiva do time brasileiro.

Ricardo Lucarelli, de 24 anos, talvez tenha enfrentado a pior missão: substituir o ídolo brasileiro Giba. O ponteiro que está disputando sua primeira Olímpiada, teve a confiança de Bernardinho e uma dieta rigorosa para poder estar voando em quadra hoje.

''Comecei a comer coisas mais adequadas, o que não fazia sempre. E estando na seleção ou não. Passei a valorizar mais o café da manhã, a não perder essa refeição. E mesmo de férias tentei me cuidar mais. Nunca tive problema com percentual de gordura. Sempre fui muito magrelo e comia à vontade. Comecei a comer uma quantidade boa, mas com uma qualidade melhor. E isso passou a fazer diferença. Acho que ganhei peso nesses anos. Em 2012, eu devia ter uns 90kg e hoje peso 96kg. E o percentual de gordura é mais baixo do que tinha naquela época. E isso sem esforço algum, sem tomar suplementos, só me alimentando melhor'' disse o jogador.

Primeiro desafio do ponteiro foi na Liga Mundial de 2013, onde começou como titular e conseguiu dar conta do recado.

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