O Bayern Munique visitou a capital italiana, Roma, e não se limitou a vencer, sequer a golear: a formação bávara, treinada por Pep Guardiola, esmagou a equipa de Rudi Garcia, com sete golos em forma de rolo compressor - nunca uma equipa tinha, em jogos europeus, logrado marcar sete golos em solo italiano. A chuva de golos do Bayern marcou, juntamente com a goleada do Shakhtar sobre o BATE (0-7), o arranque da terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

No Estádio Olímpico, a longa marcha do marcador começou aos 9 minutos, com o gracioso remate de Robben; Gotze, aos 23 minutos, aumentou a vantagem na sequência de uma boa jogada por si engendrada; o matador Lewandowski marcou aos 25 e Robben, isolado pelo polaco, estabeleceu o 0-4. Muller, de grande penalidade, marcou o quinto golo; Gervinho fez o tento de honra aos 65 minutos mas tal não fez abrandar a ânsia goleadora dos bávaros - Ribéry marcou o sexto golo e o extremo suíço Shaqiri finalizou o festim de golos em Roma.

«Pedimos desculpa aos adeptos. Foi como espetar-lhes um punhal no coração. Toda a cidade estava à espera deste jogo. O Bayern tem 90% da equipa que venceu o Mundial, mas devíamos ter feito mais», afirmou Daniele De Rossi, médio emblemático do clube La Maggica, na dura ressaca da partida. 

Após o descalabro, o treinador Rudi Garcia fez questão de assumir as responsabilidades técnicas e tácticas relativas ao completo insucesso da sua equipa: «O grande erro foi meu, fiz um erro táctico. A nossa forma de jogar tinha que ter sido mais defensiva», reconheceu o técnico francês.