A defender a baliza do Sporting regularmente desde 2007, Rui Patrício viveu, finalmente, a grande noite europeia com que todos os guarda-redes sonham: um punhado precioso de grandes defesas diante da avalanche ofensiva do Chelsea num jogo de Liga dos Campeões, onde todos os focos incidem sobre os MVP («Most Valuable Players»). 

Patrício roubou o protagonismo a todos

Patrício roubou o espectáculo, impondo-se como uma autêntica muralha leonina que apenas foi esburacada pelo cabeceamento de Matic. Sob os holofotes de Alvalade, o internacional luso negou o golo a um isolado Diego Costa (nos minutos iniciais), efectuou uma mancha brilhante a um remate de Schurrle, emparedou o remate de golo de Óscar, negou a tentativa de golo de Salah e ainda se antecipou com bravura a uma desmarcação (quase...) fatal de Diego Costa.

A grande exibição de Patricio motivou um aperto de mão de José Mourinho ao guardião do Sporting e da selecção nacional: o técnico dos «blues» não resistiu a felicitar o capitão leonino, confidenciando-lhe, em tom de confraternização, que este quase lhe estragara a noite. Patrício foi a resposta leonina a um Chelsea incontornavelmente mais poderoso e dominador.

São Patrício mais que nunca

O guarda-redes formado no Sporting realizou a décima partida em fases finais da Liga dos Campeões (excluem-se as pré-eliminatórias), e conseguiu, finalmente, brilhar com toda a intensidade no palco da mais prestigiada competição de clubes, ele que já sofreu na pele goleadas impostas por colossos do futebol europeu como o 2-5 ditado pelo Barcelona ou o 7-1 da autoria do Bayern Munique, ambos os resultados na época 2008/2009.

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