A equipa de Alvalade apresentou-se hoje no Estádio dos Arcos com um onze praticamente igual ao habitual, excepções feitas às entradas de Alberto Aquilani, a render João Mário, e à permanência de Ricardo Esgaio no lado direito do sector defensivo. Mesmo sem nota artística, os leões fizeram aquilo que lhes era obrigatório: vencer.

Tarefa árdua completada com sucesso

O Sporting não teve vida facilitada neste final de tarde, diante do Rio Ave. Apesar de uma entrada mais forte dos leões durante dez minutos, desde o início do jogo que foi possível compreender que a equipa comandada por Jorge Jesus apresentava pouca intensidade, quiçá, fruto do desgaste também ele inerente aos jogos internacionais.

Ao minuto 10, Adrien Silva, capitão dos leões, inaugurou o marcador ao converter uma grande penalidade, fruto de um erro infantil de Wakaso (mão na bola). Ainda assim, foi o Rio Ave que conseguiu ser mais perigoso nas suas iniciativas ofensivas. Este facto é, aliás, confirmado pelas estatísticas de remates aquando do segundo golo do Sporting ao minuto 39, depois de Slimani aproveitar uma falha da defesa adversária (Cássio em destaque negativo): 6 remates do Rio Ave contra dois do Sporting. A eficácia leonina era total, mas o volume de jogo ofensivo foi, sem dúvida, escasso.

Adrien abriu o activo (Maisfutebol.iol.pt))

O Rio Ave ainda assustou, mas o Leão segurou

O filme da segunda parte não traz mais que o da primeira, arrisco-me até a dizer, que traz menos. O Sporting manteve a sua baixa intensidade e, confortável com o 2-0, pouco mudou na partida. O que manteve o jogo aceso foram algumas boas iniciativas do Rio Ave, comandado por Pedro Martins, que ao minuto 69, conseguiu diminuir a desvantagem no marcador, por intermédio do avançado Yazalde, a passe excelente de Kayembe.

Com as entradas de Mané e João Mário, o Sporting conseguiu dar um safanão às cada vez mais constantes investidas do Rio Ave. Deixo ainda uma nota para as boas exibições de Adrien e Aquilani do lado dos leões, que souberam “segurar” o meio-campo, e uma nota menos positivo para Ricardo Esgaio, que posicionalmente desequilibrou, por várias vezes a defesa leonina, obrigando Paulo Oliveira a redobrados trabalhos.

Esgaio rubricou boa exibição (Maisfutebol.iol.pt)