O Benfica é tri campeão em título. Uma realidade que traz responsabilidades acrescidas ao plantel orientado por Rui Vitória que, na presente temporada, tem que entrar na luta assumida pelo 4º. Campeonato consecutivo. Outra postura seria uma deceção para os adeptos e estrutura benfiquistas.

Já saíram alguns jogadores, mas as ausências de maior peso são as de Renato Sanches e Nico Gaitan que saíram para o Bayern e Atletico de Madrid respetivamente. Cabe agora a Rui Vitória encontrar soluções que substituam duas peças que foram cruciais para a conquista do tri campeonato.

Renato e Gaitan foram peças cruciais para a conquista do Tricampeonato encarnado
Renato e Gaitan foram peças cruciais para a conquista do Tricampeonato encarnado

Sem um plantel ainda definido e com tantas caras novas, é feita a questão se o técnico benfiquista terá a capacidade de montar uma equipa igualmente regular do Benfica do final da temporada passada. Era um Benfica já com um modelo de jogo definido e com processos mais bem assimilados. Agora terá que existir uma evolução e não uma revolução.

Já com um ano de trabalho e de adaptação a uma nova realidade, Rui Vitória tem todas as condições de montar uma equipa com mais capacidade e que possa lutar de igual para igual contra os seus principais rivais. Não muito diferente do que Jorge Jesus possa fazer no Sporting já com um ano de trabalho.

Um maior investimento está a ser feito no plantel. Jimenez foi, inclusive, o mais caro da história do clube encarnado. Foram, no total, 22 milhões para a compra total do passe do jogador. Números que suscitam algumas dúvidas quanto ao real valor desportivo do atleta e se o seu rendimento justifica tal esforço financeiro.

Caras novas como Carrillo, Cervi ou Jovic dão esperança aos adeptos que esperam reforços que se entreguem ao clube e que rendam, sobretudo, rendam.

Carrillo é uma das caras novas da temporada | Foto: Libero.pe
Carrillo é uma das caras novas da temporada | Foto: Libero.pe

O que podemos esperar do Benfica da nova temporada não depende apenas de Rui Vitória mas também da capacidade do plantel se adaptar às saídas e às entradas de caras novas que podem, com naturalidade, mudar muitos aspetos do jogo.

Acima de tudo será um Benfica menos tremido em relação ao Benfica do início da época passada. Títulos? Conquistas? Golos? Bom futebol? Só o tempo o dirá.

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