Ao quarto encontro do «play-off», o Benfica ultrapassou ontem o obstáculo leonino e conquistou, de forma dramática e polémica, o sétimo campeonato nacional da sua História. Num jogo de nervos, repleto de controvérsia, picardias e incerteza no resultado, foram as águias a bater o Sporting no Pavilhão Multiusos de Odivelas, vencedo apenas na fatídica decisão das grandes penalidades (por 3-2).

O Sporting, que estava obrigado a reagir de forma contundente para não perder irremediavelmente o campeonato, entrou praticamente a ganhar no desafio, com um golo de Diogo aos três minutos de jogo. Mas se o arranque da partida foi dominado pela positiva agressividade táctica do Sporting, os últimos minutos do tempo inicial foram controlados pelo Benfica. Mas na segunda parte foram os Leões a festejar pela segunda vez, com Caio Japa a fazer 2-0 após passe de Pedro Cary.

A resposta benfiquista foi célere e o 2-1 surgiu logo após o golo leonino, por intermédio de Xande. O Benfica chegou ao empate aos 37 minutos devido a uma boa execução de Alessandro Patias, que à terceira acertou com as redes leoninas. No tempo extra, o Sporting mostrou as garras mas a falta de eficácia não ajudou os Leões; a caminho da sorte das penalidades, o Benfica inverteu o controlo do jogo e esteve perto do golo, mas sem efeitos práticos.

Nas grandes penalidades, o Benfica soube tremer menos, acabando por triunfar. Fábio Lima balançou as redes e Jefferson não soube fazer o mesmo, permitindo aos encarnados explodirem de alegria em pleno solo rival. A controvérsia disparou logo a seguir, com várias críticas de membros do Sporting à equipa de arbitragem, devido à repetição de duas grandes penalidades executadas por jogadores do Benfica.

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