O Campeonato Brasileiro de 2017 tem sido diferente para os atleticanos. O aproveitamento da equipe dentro de casa, um dos pontos fortes da equipe em anos anteriores está abaixo de 35%, a equipe não conseguiu vitórias em duas ocasiões em que jogou com vantagem numérica de jogadores e, para completar, o time perdeu cinco dos oito pênaltis marcados a seu favor na competição. O Galo tem redefinido o conceito de “situações favoráveis” dentro de uma partida de futebol.

A exceção entre os batedores de pênalti alvinegros é o lateral esquerdo Fábio Santos. Os três únicos gols da marca da cal anotados pelo clube partiram do pé esquerdo do jogador. Fred, Cazares e Rafael Moura já desperdiçaram cobranças.

Contra o Palmeiras, no último sábado (09), o Atlético teve dois pênaltis marcados a seu favor. Fred bateu o primeiro e desperdiçou. Na segunda cobrança, Fábio Santos marcou o gol que empatou a partida.

O lateral atleticano disse que o técnico atleticano, Rogério Micale, havia definido que ele e Fred seriam os batedores oficiais. Fábio Santos explicou porque deixou que Fred batesse o primeiro pênalti contra os paulistas.

“O Micale deixou bem claro na palestra (antes do jogo) que os dois cobradores sou eu e o Fred, e deixou bem à vontade para decidir. Óbvio que às vezes dá a prioridade para um ou para outro, mas só dentro de campo que a gente decide ali. O Fred já cansou de fazer gol de pênalti, é o centroavante do time e achou melhor bater ali na hora. Eu não tenho essa vaidade de bater também. Normal”, disse o camisa 6.

O comandante do time alvinegro falou sobre a situação dos batedores de pênalti na equipe, não definiu o cobrador único, mas deu prioridade a Fábio Santos.

“Temos dois batedores com escalação inicial: Fred e Fábio. E a gente sempre dá liberdade para os dois verem o melhor momento. Fred tem histórico de bater, não é porque errou que vamos perder a confiança. Não podemos jogar toda responsabilidade em cima, porque ele errou. Fábio vai ser o primeiro nestas circunstâncias”, afirmou Micale.

Eficiência defensiva

Se o jogo contra o Palmeiras foi marcado por mais um pênalti desperdiçado pelo Atlético, a mesma situação na outra área revela uma realidade diferente. Com o jogo empatado em 1 a 1, o Palmeiras também desperdiçou uma cobrança de penalidade máxima, defendida pelo goleiro Victor. O camisa 1 atleticano defendeu quatro dos sete pênaltis cobrados contra sua meta no Campeonato Brasileiro.